Manaus, 23/04/2024

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Mulher acusa vizinho de vigiá-la há meses: “Stalker da vida real”

Mulher acusa vizinho de vigiá-la há meses: “Stalker da vida real”
17/03/2023 21h30

Uma jovem de 25 anos fez um desabafo no TikTok afirmando que está sendo observada há meses por um de seus vizinhos de condomínio, em Americana, São Paulo. Mariana Requena afirma ser alvo de um “stalker da vida real” e declarou que já tentou buscar ajuda das autoridades, mas nada foi resolvido.

– Ele não fica me observando nas redes sociais, ele me vigia dentro do meu apartamento – relatou aos seguidores.

Requena conta que ficou sabendo do caso por meio de um vizinho, que a alertou por telefone em novembro do ano passado. Ele disse ser morador da frente de seu apartamento e explicou ter reparado há dias que havia um homem observando-a. Para provar o que dizia, ele enviou um vídeo para ela mostrando o suposto stalker na janela.

A jovem explica ter ficado “desesperada”, pois mora sozinha na cidade há menos de um ano. Ela se mudou para Americana para trabalhar como assessora de imprensa.

– Eu sozinha em casa, longe da minha família, liguei chorando desesperada para o meu namorado, que tentou me acalmar – narrou.

Mariana afirma ter buscado apoio do síndico do condomínio, mas ele alegou não poder fazer nada e que ela deveria buscar a polícia. A jovem acatou a ideia e acionou as autoridades, mostrando o vídeo registrado pelo vizinho que a havia alertado. Na ocasião, foi registrado um boletim de ocorrência não criminal, enviado à Delegacia de Defesa da Mulher.

Mesmo após buscar apoio policial, Mariana seguiu flagrando o seu observador vigiando-a e decidiu retornar à delegacia. Segundo ela, porém, a polícia lhe disse que cabe a ela identificar quem é o suspeito e, somente após isso, as investigações poderiam continuar.

– A sensação que fica é de insegurança. Mesmo tentando buscar as autoridades, nada é resolvido. Eu nem sei quem é essa pessoa (…) Quem é essa pessoa? Será que ele está me seguindo fora do condomínio? Será que ele sabe minha rotina? – perguntou.

Contatada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que “o termo circunstanciado foi remetido e encaminhado à Justiça após as diligências de polícia judiciária”.

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