Manaus, 16/04/2024

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Alemanha autoriza soltura de brasileiras presas injustamente

Alemanha autoriza soltura de brasileiras presas injustamente
11/04/2023 14h10

O Ministério Público da Alemanha autorizou a soltura das brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía, que estão presas na cidade alemã de Frankfurt desde o dia 5 de março após terem as malas trocadas por bagagens com droga. De acordo com o consulado brasileiro em Frankfurt, a soltura deve acontecer ainda nesta terça-feira (11).

A advogada Chayane Kuss de Souza, responsável pela defesa das brasileiras, informou que elas foram inocentadas e não precisam esperar nenhum trâmite processual. No país europeu, diferentemente do Brasil, o Ministério Público pode autorizar esse tipo de liberação sem precisar passar por um juiz.

– Não precisa de chancela do juiz. Elas serão soltas hoje. Na Alemanha funciona assim. A legislação permite que quando o Ministério Público arquiva o processo, que peça então que sejam liberadas – declarou a advogada de Jeanne e Kátyna.

As autoridades do Brasil já haviam enviado provas para as autoridades alemãs de que as brasileiras eram inocentes. Na última semana, a Polícia Federal deflagrou uma operação para combater a ação dos criminosos em trocas de bagagem. Na ocasião, os responsáveis pela investigação confirmaram que Jeanne e Kátyna foram vítimas de criminosos.

SOBRE O CASO
Jeanne e Kátyna ficaram presas injustamente por mais de um mês na Alemanha por tráfico de drogas após terem malas trocadas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços para empresas aéreas. As etiquetas das malas que as mulheres despacharam foram colocadas em outras bagagens, que levavam 40 quilos de cocaína.

Imagens de câmeras do aeroporto mostraram o momento em que um funcionário trocou as etiquetas de identificação das malas de Kátyna e Jeanne, que depois seguiram para Frankfurt, na Alemanha. Com isso, após 14 horas de viagem, as brasileiras foram paradas pela polícia alemã e presas em flagrante por tráfico internacional de drogas.

As duas então tentaram explicar que não eram donas das malas que foram apreendidas pelos policiais, mas não adiantou, já que os nomes delas estavam nas etiquetas coladas nas bagagens.

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