Manaus, 16/04/2024

Amazonas

Amazonas vai integrar força-tarefa para combate e controle da malária entre os Yanomami

Ação ocorre até o dia 20. — Foto: Abrahão Graham/FVS-RCP
Ação ocorre até o dia 20. — Foto: Abrahão Graham/FVS-RCP
06/03/2023 14h20

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas vai integrar, a partir desta segunda-feira (6), a força-tarefa nacional para combate e controle de emergências de saúde aos Yanomami, nos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, na região do Alto Rio Negro.

A iniciativa faz parte de uma ação do Centro de Operações de Emergência em Saúde – Yanomami (COE-Yanomami), do Ministério da Saúde, do qual a FVS passa a fazer parte. Juntos, esses três municípios somam mais de 7,8 mil indígenas Yanomami, conforme dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).

As ações de saúde seguem até 20 de março e destacam o combate e controle da malária, devido essa doença ser uma das principais endemias que afetam os Yanomami na localidade. A estratégia conta, também, com apoio do Distrito Sanitário de Saúde Indígena Yanomami (DSEI Yanomami), em parceria com as demais esferas do governo estadual, federal e municipais.

“Estamos no combate do agravo para encontrar soluções que promovam a saúde aos Yanomami. As ações são importantes para prevenir e tratar a doença, trazendo qualidade de vida ao povo Yanomami”, pontuou a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

Malária na terra Yanomami

Em 2022, houve redução de 31% de casos de malária nas terras Yanomami. Foram 6.138 casos de malária registrados de janeiro a dezembro do ano passado. Em 2021, também de janeiro a dezembro, foram 8.913 casos da doença nessas localidades.

Os técnicos da FVS apoiam a execução das ações de prevenção e eliminação da malária nas comunidades indígenas.

“Nossa equipe, em conjunto com os Distritos Sanitários, realizam testagem para investigação epidemiológica e diagnóstico da malária, além de busca ativa dos casos positivos, distribuição de mosquiteiros com inseticidas de longa duração e borrifações nas casas dos indígenas”, enfatizou o chefe de Departamento de Vigilância Ambiental do órgão, Elder Figueira.

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