Manaus, 19/04/2024

Cultura e Entretenimento

‘Arte Sem Fronteiras’ promove evento para divulgar as coreografias que serão apresentadas no Festival de Dança de Joinville

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
15/09/2021 09h49

A Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras irá promover uma amostra de dança para divulgar as coreografias que vão abrilhantar os palcos do Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina. O evento está marcado para acontecer no dia 2 de outubro, no Teatro da Instalação, localizado na rua Frei dos Inocentes, bairro Centro, zona Sul de Manaus, a partir das 18h.

O espetáculo será dirigido pelo coreógrafo Wilson Júnior, fundador do Arte Sem Fronteiras, e tem apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC) do Amazonas. A entrada será gratuita, porém, limitado para 100 expectadores devido às regras de prevenção contra o novo coronavírus (Covid-19).

Wilson explica que a apresentação é um momento importante, pois representa os resultados de um planejamento elaborado ao longo de 2021 pensando no Festival de Dança de Joinville.

“A minha expectativa para esse evento é a melhor possível. Eu costumo dizer que o ano de 2021 não foi fácil. Tivemos muitos contratempos, principalmente com a pandemia, mas graças a Deus finalizamos nosso processo criativo e vamos viajar para Joinville com muita garra e determinação. Acredito que os expectadores vão gostar desse novo trabalho, todos terão orgulho de cada bailarino”, disse.

As coreografias “Erveiras da Amazônia”, “O rito sagrado Zulu”, “A saga de Lampião e Maria Bonita”, “Gambá, nos cortejos de Santo Antônio”, “Jurema, filhas de Tupinambá”, “Lavadeiras”, “A mística é o templo sagrado” e “São João tá diferente? Tá melhor” serão as grandes atrações do evento. O Arte Sem Fronteiras terá uma participação especial da quadrilha junina Caipira na Roça, e uma exibição exclusiva da coreografia “Ashaninka – A última fronteira”.

Literatura – Além das apresentações coreográficas, o Arte Sem Fronteiras irá fazer o lançamento do livro “Mulher, Espaço Social e Território”, do escritor e advogado, Ernandes Herculano. A obra é fruto de uma pesquisa feita pelo escritor durante o Mestrado em Direitos Humanos, Segurança Pública e Cidadania, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

O livro apresenta um composto de reflexões críticas às oportunidades (ou não) dadas às mulheres policiais no comando da Polícia Militar, levando em consideração debates sobre gênero e violência.

“Sempre é difícil escrever, não apenas pelas dificuldades do meio, mas também pelo tema que além de sensível, a crítica pressupõe um desafio, pois a fonte da pesquisa tem todo um tradicionalismo difícil de ser questionado. Mas no fim, foi exitoso”, falou.

Ernandes Herculano também atua como professor universitário na área do Direito e prestar serviços de advocacia para o Arte Sem Fronteiras desde 2018.

Sobre o Arte Sem Fronteiras – A Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras como um projeto social, aos poucos ganhou reconhecimento artístico e hoje tornou-se uma referência em dança no Amazonas.

O grupo trabalha estilos de dança como balé, jazz, jazz funk, contemporâneo, populares (boi-bumbá, carimbó e afro) e baby class. Ao longo de sua trajetória, o Arte Sem Fronteiras coleciona participações em diversos eventos, entre eles: o Festival de Dança de Joinville (SC), Festival Folclórico de Parintins, Festival Folclórico do Amazonas, o Toronto International Brazilfest, no Canadá, o Festival de Dança do Amazonas e o Festival da Cultura Brasileira em Viena, na Áustria.

Com a supervisão coreográfica de Wilson Júnior, o Arte Sem Fronteiras trabalhou ao lado de artistas como James Rios, Márcia Siqueira, Klinger Araújo (In memoriam), Lucilene Castro e esteve em 2018 e 2019 com o Boi Bumbá Caprichoso.

FOTOS: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras; Ernandes Herculano (Divulgação)

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