Banco Mundial quer destinar US$ 3 bi em ajuda emergencial à Ucrânia
02/03/2022 17h21
O Banco Mundial estuda destinar US$ 3 bilhões à Ucrânia como ajuda emergencial para reconstrução do país em meio à guerra com a Ucrânia. A iniciativa deverá ser submetida ao conselho para aprovação nesta semana.
Devastados pelos ataques russos, os ucranianos deverão receber US$ 350 milhões em primeira parcela, seguido de US$ 200 milhões para desembolso rápido de apoio à saúde e educação. As verbas deverão ser destinadas para recuperar os estragos do país e fortalecer a economia local.
A iniciativa faz parte de uma série de promessas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) em fornecer apoio à Ucrânia. O FMI deve avaliar nas próximas semanas o pedido de financiamento emergencial feito pelo governo de Volodymyr Zelensky. O país já tem um financiamento de US$ 2,2 bilhões em vigência até junho.
As maiores economias do mundo também se prontificaram a ajudar Kiev. O Reino Unido enviou armamento, mas afirmou que não enviaria suas tropas para combate, enquanto Alemanha e os Estados Unidos apresentaram sanções econômicas ao Kremlin.
Na terça-feira (1°), membros do G7 se reuniram para debater novas alternativas para aumentar o isolamento russo.
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Guerra na Ucrânia
Desde 24 de fevereiro, a militares russos têm bombardeado e ocupado as principais cidades ucranianas, após determinação do presidente Vladimir Putin. A invasão acontece após o governo ucraniano ter negociado a entrada do país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderado pelos Estados Unidos.
Contrária a medida, a Rússia colocou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia e iniciou o bombardeamento com mísseis e ataques aéreos. Nesta semana, os russos explodiram um prédio do governo ucraniano em Khrarkiv, segunda maior cidade da Ucrânia.
Uma universidade também foi atingida e uma torre de TV foi derrubada em Kiev.
Russos e ucranianos iniciaram conversas para um cessar-fogo, mas não houve acordo no primeiro encontro. Uma nova rodada de negociações está prevista para quinta-feira (3).
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