Manaus, 20/04/2024

Política

Bolsonaro diz que deixará governo de forma democrática se perder eleições

Bolsonaro diz que deixará governo de forma democrática se perder eleições
10/06/2022 10h50

Em reunião nesta quinta-feira (9) com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai deixar a Presidência da República “de forma democrática” se perder as eleições deste ano. De todo modo, ele frisou que espera um processo eleitoral sem polêmicas.

“Neste ano, temos eleições no Brasil e queremos, sim, eleições limpas, confiáveis e auditáveis, para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. Tenho certeza que ele será realizado nesse espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza que, quando deixar o governo, também será de forma democrática”, garantiu.

Bolsonaro e Biden se encontraram pela primeira vez desde a eleição do americano, em 2020. Os dois tiveram uma reunião durante a Cúpula das Américas, em Los Angeles. No discurso, o brasileiro disse que está à disposição para buscar uma solução para o conflito entre Rússia e Ucrânia e afirmou que o Brasil preserva a floresta amazônica, ao contrário do que é dito no exterior.

Empresa para auditar eleições

Nesta semana, o Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a empresa contratada pela sigla para auditar as eleições presidenciais deste ano. A companhia, Instituto Voto Legal, é sediada em São Paulo e é dirigida pelo engenheiro Carlos Rocha.

O ofício enviado ao TSE, ao qual o R7 teve acesso, diz que a empresa liderou as equipes que desenvolveram e fabricaram as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições de 1996.

A empresa conta que, já em 2016, na gestão de Gilmar Mendes à frente do TSE, foi convidada para apresentar recomendações técnicas para o desenvolvimento de uma nova urna eletrônica, com a impressão do voto, para atender à legislação aprovada pelo Congresso Nacional em 2015.

O anúncio de que o PL iria contratar uma empresa para auditar o pleito eleitoral foi feito pelo próprio presidente Bolsonaro no início de maio. Na ocasião, o chefe do Executivo afirmou que a decisão é um direito da legenda, visto que a legislação permite que os partidos que participarão da eleição constituam sistema próprio de fiscalização, apuração e totalização dos resultados.

Fonte: D24am

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