Manaus, 25/04/2024

Esportes

CBV e COB fazem acordo para diminuir punição a Wallace

CBV e COB fazem acordo para diminuir punição a Wallace
16/05/2023 13h10

Um acordo entre a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) diminuiu as punições de todos os envolvidos no Caso Wallace. Com isso, a suspensão à entidade que dirige o vôlei nacional passou a ser uma multa, enquanto o gancho de cinco anos dado ao atleta do Cruzeiro se transformou em 90 dias. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

O presidente do COB, Paulo Wanderley; o presidente da CBV, Walter Pitombo; o jogador Wallace, o Conselho de Ética do COB e a Advocacia-Geral da União (AGU) assinaram o acordo e afirmaram não questionar mais a decisão em nenhuma instância judicial.

O COB declarou no acordo que não reconhece a última final da Superliga Masculina, vencida pelo Cruzeiro, que teve Wallace em ação. O jogador vai cumprir a suspensão durante as férias.

SOBRE O CASO
A punição do medalhista olímpico com a Seleção Brasileira de vôlei aconteceu depois que Wallace publicou uma enquete no Instagram, em janeiro deste ano, na qual perguntava se alguém daria um “tiro na cara” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Wallace só entrou em quadra em 30 de abril e foi campeão da Superliga pelo Cruzeiro, graças a uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Depois do jogo, ele disse que errou ao perguntar aos seus seguidores quem daria um tiro em Lula e agradeceu as pessoas que o apoiaram.

– Cometi um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso – afirmou.

Em janeiro, o Sada Cruzeiro lamentou a atitude de Wallace e anunciou seu afastamento da equipe por tempo indeterminado, ressaltando a necessidade de cautela em manifestações nas redes sociais por causa do momento “delicado” do país.

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.