17/12/2019 14h30
Agora a Câmara Municipal de Manaus (CMM) tem dentro das suas próprias instalações um novo espaço destinado ao público feminino vítima de violência, em estado de vulnerabilidade social, em tratamento de doenças graves, portador de deficiência ou que esteja desamparado de alguma forma e precisa de atenção por parte do parlamento municipal.
Inaugurado hoje, 17/12, pelo presidente da CMM, Joelson Silva, o espaço chamado de Núcleo de Atendimento à Mulher, pretender atender o público alvo de segunda a sexta, das 08h as 14h.
Para receber o atendimento personalizado, feito por uma equipe multidisciplinar formada por advogada, assistente social e psicóloga, cada pessoa interessada precisa se dirigir ao local, no primeiro andar da CMM, ou ligar para o número 3303-2872. O novo núcleo faz parte da Rede de Atenção à Mulher, que abrange vários órgãos locais e nacionais, mas a iniciativa e todo o trabalho está sob a coordenação da Comissão de Defesa e Proteção dos Direitos da Mulher (COMDPDM), que tem à frente a vereadora Mirtes Sales (PR).
A iniciativa conta também com o apoio de parceiros como a Delegacia de Proteção à Mulher, Núcleo Especializado de Defesa da Mulher, Comissão da Mulher Advogada e Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE) e servidores da CMM.
Instrumentos
Mirtes Sales informou que, a proposta de se criar uma sala específica na CMM é resultado de uma pesquisa realizada no início deste ano e que foi direcionada não somente ao combate à violência contra a mulher, mas ao resgate propriamente dito dessas pessoas.
A vereadora revelou, ainda, que fez duas viagens a Brasília, com visitas à Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), para conhecer trabalhos já desenvolvidos em outras capitais relacionados ao assunto.
Nessa linha de objetivos foram lançados pela comissão da mulher, a Cartilha da Mulher e o projeto Mulher Empreendedora, que visam capacitar a mulher, dar autonomia financeira e ajudá-las a entender que, além de respeitadas, precisam dar um basta na violência.
“Falam muito em boletim de ocorrência, mas o que se faz depois desse boletim? A mulher volta para casa, fica desamparada, tem dor na alma, precisa de um psicólogo, necessita saber quais são os direitos delas. Então, na realidade, precisam de amparo”, frisou Mirtes Sales.