Manaus, 25/04/2024

Amazonas

De janeiro a outubro, Amazonas registra 106 casos da doença da ‘urina preta’

O consumo de peixes está associado a 75 casos de rabdomiólise registrado no AM — Foto: Girlene Medeiros/G1 AM
O consumo de peixes está associado a 75 casos de rabdomiólise registrado no AM — Foto: Girlene Medeiros/G1 AM
03/11/2022 09h50

De janeiro a outubro deste ano, o Amazonas teve o registro de 106 casos de rabdomiólise, a doença de Haff, conhecida popularmente como “doença da urina preta”. No estado, Itacoatiara é o municipio que lidera o número de casos da doença, com 62.

Segundo o boletim da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), 111 casos foram notificados, sendo que 106 são compatíveis com a doença.

No Amazonas, Itacoatiara lidera o ranking com 62 casos, seguida por Manaus, com 21, e Careiro da Várzea, com 5.

Veja a lista de cidades que tem o registro da doença:

  • Itacoatiara: 62
  • Manaus: 21
  • Careiro da Várzea: 5
  • Parintins: 4
  • Manacapuru: 3
  • Itapiranga: 2
  • São Sebastião do Uatumã: 2
  • Borba: 2
  • Urucurituba: 2
  • Tabatinga: 1
  • Boa Vista do Ramos: 1
  • Codajás: 1

Dois casos compatíveis com a doença estão internados, dos quais um em Manaus e um em Parintins.

A rabdomiólise

A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas.

Quando associada ao consumo de peixes com toxinas, a síndrome é denominada doença de haff. Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.

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