Manaus, 24/04/2024

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Delegacia em Kharkiv é tomada por chamas após ataque com mísseis russos

Delegacia em Kharkiv é tomada por chamas após ataque com mísseis russos
02/03/2022 12h00

Um departamento regional de polícia em Kharkiv foi envolvido em chamas, nesta quarta-feira (2), após um ataque russo com mísseis na segunda maior cidade da Ucrânia.

Bombeiros foram vistos lutando contra o incêndio quando parte da estrutura desabou. Não ficou imediatamente claro se houve vítimas no ataque à delegacia .

Pelo menos 21 pessoas morreram e 112 ficaram feridas em bombardeios na segunda maior cidade da Ucrânia nas últimas 24 horas, disse o governador regional Oleg Synegubov nesta quarta-feira (2).

As autoridades disseram que ataques com mísseis russos atingiram o centro de Kharkiv, incluindo áreas residenciais e o prédio da administração regional.

Ataques nesta quarta (2)

A Universidade Nacional de Kharkiv também foi alvo de um ataque militar, nesta quarta (2), de acordo com o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia e imagens geolocalizadas. O conselho da cidade de Mariupol também disse que a cidade ao sul estava sob controle ucraniano, mas travada em batalhas com tropas russas.

O Ministério da Defesa russo também anunciou nesta quarta que as forças armadas tomaram a cidade de Kherson. Autoridades ucranianas rebateram e afirmaram que ainda estão no controle da região, que fica ao sul.

Na terça-feira (1º), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fechamento do espaço aéreo americano para a Rússia – isolando ainda mais o país de Vladimir Putin.

ONU: quase 836 mil refugiados deixaram a Ucrânia desde o início da guerra

O Alto Comissariado da ONU para Refugiados disse, nesta quarta (2), que 835.928 refugiados deixaram a Ucrânia desde 24 de fevereiro. Mais da metade deles (453.982) fugiram pela Polônia. Outros 116.348 foram para a Hungria, afirma o ACNUR.

Outras 96.000 pessoas se mudaram para a Federação Russa das regiões de Donetsk e Luhansk entre 18 e 23 de fevereiro. Essas duas regiões são controladas por separatistas apoiados pela Rússia. O Kremlin, em fevereiro, os reconheceu como estados independentes.

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