Uma empresa de engenharia de Manaus foi contratada para reformar uma casa, atrasou a obra por 9 meses e entregou a casa detonada. A construtora Agas foi contratada para uma reforma rápida, mas não foi isso que aconteceu. Veja as imagens

De acordo com a cliente, a reforma que deveria ser um mês, durou o total de nove meses. O imóvel que precisava apenas de uma adaptação, mas ficou completamente inabitável.

A jornalista e empresária Érika Passos fez uma denúncia aos veículos de comunicação de Manaus após ser lesada por uma empresa de engenharia contratada para fazer uma reforma no imóvel que seria a sede do seu Portal de Notícias A Repórter. De acordo com a jornalista, a empresa AGAS Engenharia ofereceu um valor abaixo dos concorrentes e um prazo bem menor do que o necessário, porém, não cumpriu com ambos.

Após nove meses de uma reforma que seria de apenas um mês, o imóvel que a AGAS Engenharia estava responsável foi destruído, itens que seriam reaproveitados foram jogados no lixo ou desapareceram, e os sócios Antônio Guilherme Albuquerque e André Albuquerque prometeram repor os prejuízos, porém, de acordo com a denunciante, nunca repuseram absolutamente nada, e cada vez pediam mais dinheiro e material, chegando a receberem pix para que os mesmos fizessem as compras, prometendo assim agilizar o serviço que sempre estava em atraso.

Atualmente, o imóvel localizado no conjunto Manauense, bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro sul de Manaus, está em fase de deterioração devido às fortes chuvas e vazamento de água pelas paredes e telhas, além de infiltração nos pisos que foram quebrados. Érika afirma que tentou acordo com a presença de advogados, mas foi instruída a mover uma ação judicial após o engenheiro Antônio Guilherme alegar de forma ardilosa, que ocorreu um atraso por falta de material e por mudanças de projeto.

De acordo com as imagens é possível ver que houve descaso de obra. A vítima já fez um boletim de ocorrência na delegacia do consumidor e deu entrada em uma ação judicial por perdas e danos.

Paguei 100% da obra e eles queriam mais dinheiro. Os pedreiros alegavam que não recebiam e abandonavam a obra no máximo a cada duas semanas; eu dava dinheiro na mão deles para compra de material, mas sempre que eu chegava na obra estava faltando, e eles não me davam o troco; o imóvel foi adquirido para eu trabalhar nas eleições, porém, ele [engenheiro Antônio Guilherme Albuquerque] nem aparecia lá para tocar a obra e deixou na mão do irmão [André Albuquerque] que não é engenheiro, para tocar. O prejuízo está estimado em 382 mil reais.