06/03/2021 16h01
Em uma live realizada nesta sexta-feira (5), o Governador Wilson Lima afirmou que irá determinar a flexibilização do ensino híbrido (oferta de aulas presenciais e remotas em dias alternados), de forma facultativa, para escolas de educação infantil a partir desta segunda-feira (8). A medida já havia sido anunciada na última semana durante reunião com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM).
Para a direção do Sinepe-AM, a confirmação do retorno vem para trazer melhorias para o setor, que sofre com a maior crise da história, com fechamento de escolas, inadimplência e demissões de trabalhadores da educação privada.
“O sindicato tem buscado reforçar entre as escolas associadas quanto a importância do protocolo de biossegurança para que, assim como no ano passado, o ambiente escolar continue sendo um espaço seguro para os alunos, professores e demais colaboradores”, destacou a vice-presidente do Sinepe-AM, Laura Cristina Vital.
A presidente do Sinepe-AM, Elaine Saldanha, ressalta que desde o início da pandemia os protocolos adotados pelas instituições de ensino têm se mostrado eficientes para evitar contaminação, um exemplo disso é que nenhuma das associadas registrou surtos de Covid-19. “Temos atuado de forma estratégica em parceria com os órgãos públicos”, disse.
A expectativa do Sinepe-AM é que a partir do dia 15 de março haja a flexibilização do retorno híbrido para o Ensino Fundamental. Para os segmentos do Médio e Superior, o sindicato prevê que também ocorra a partir da semana seguinte ao fundamental.
Estratégias para retorno
O Sinepe-AM traçou um plano estratégico que traz uma série de protocolos para assegurar um retorno no formato híbrido seguro. Entre as medidas, está a lotação das salas de aula limitada a 50% da capacidade, o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as carteiras ocupadas, evitar aglomeração, contato físico e compartilhamento de materiais entre alunos, além da disponibilização do álcool 70%, uso de máscaras individuais, limpeza e desinfecção de sapatos, de materiais escolares e da escola.
A realização de triagem para acesso às escolas é também uma das bandeiras levantadas pelo sindicato. Os alunos, educadores e colaboradores que apresentarem sintomas serão afastados e retornarão apenas após a liberação médica.