Manaus, 18/04/2024

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Eslováquia aprova envio de caças à Ucrânia; Rússia diz que Otan aumenta envolvimento direto no conflito

Dois caças MiG 29 poloneses participam do exercício Air Shielding da Otan. Omar Marques/Getty Images
Dois caças MiG 29 poloneses participam do exercício Air Shielding da Otan. Omar Marques/Getty Images
18/03/2023 16h30

A Eslováquia enviará 13 caças MiG-29 para a Ucrânia, disse o primeiro-ministro Eduard Heger nesta sexta-feira (17), tornando-se o segundo membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a prometer a aeronave depois da Polônia.

“As promessas devem ser mantidas e quando [o presidente ucraniano Volodymyr] Zelensky pediu mais armas, incluindo caças, eu disse que faremos o nosso melhor. Ainda bem que outros [estão] fazendo o mesmo”, disse Heger no Twitter.

A ajuda militar é fundamental, acrescentou, para garantir que a Ucrânia “possa se defender” e a Europa contra a Rússia.

Contexto: a Polônia já anunciou que transferirá quatro caças MiG-29 para a Ucrânia nos próximos dias.

O presidente polonês, Andrzej Duda, disse que os aviões – de cerca de uma dúzia que herdou da ex-República Democrática Alemã – serão entregues após a manutenção.

A Casa Branca disse na quinta-feira (16) que a decisão da Polônia de enviar os caças é uma “decisão soberana” que não estimulará o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a enviar aeronaves F-16.

Kremlin critica promessas de jatos de caça da Polônia e da Eslováquia para a Ucrânia

O Kremlin criticou as doações de caças da Polônia e da Eslováquia para a Ucrânia e acusou a Otan de aumentar seu envolvimento na guerra.

Esta semana, as duas nações anunciaram novas promessas de armas para apoiar a Ucrânia, incluindo caças MiG-29. A Polônia prometeu quatro dos aviões e a Eslováquia 13.

“Parece que esses países estão empenhados no descarte de equipamentos velhos e desnecessários”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira.

Ele disse aos repórteres que a medida é “mais um exemplo” de como os membros da Otan estão “aumentando seu nível de envolvimento direto no conflito”.

Peskov disse que não arriscaria o resultado do que Moscou consistentemente chama de “operação militar especial” na Ucrânia, acrescentando que a medida pode causar mais problemas para Kiev.

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