Manaus, 09/05/2025

Brasil

Exército diz que não tinha orientação formal para uso de farda por Cid

O então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, durante coletiva de imprensa no Ministério da Economia.
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:243002
O então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, durante coletiva de imprensa no Ministério da Economia. DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:243002
28/07/2023 12h30

O setor jurídico do Exército Brasileiro enviou ofício ao Ministério Público Militar, na quinta-feira (27), no qual explicou que não houve orientação formal para que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid vestisse farda militar em depoimento à CPMI do 08 de janeiro, no início de julho.

Segundo relatos feitos à CNN Brasil, o Exército Brasileiro explicou no documento que o comparecimento do ex-ajudante de ordens com farda teve como motivação o fato de ele ter sido convocado para prestar depoimento pelas funções exercidas em um cargo de natureza militar.

O Ministério Público Militar havia dado um prazo de dez dias para que o Exército Brasileiro explicasse a orientação para que Cid comparecesse fardado à comissão de inquérito que investiga os ataques terroristas de 8 de janeiro.

O despacho lembrava que, no dia do depoimento, o Exército Brasileiro havia informado que Cid tinha sido orientado a comparecer fardado pelo entendimento de que o militar da ativa foi convocado para tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pelas Forças Armadas.

A presença dele fardado, no entanto, foi criticada nos bastidores por generais da ativa e da reserva ouvidos pela CNN Brasil. Para eles, Cid não estava sendo inquirido por eventuais crimes militares e a imagem dele fardado tinha potencial de desgastar a imagem das Forças Armadas.

Em caráter reservado, integrantes das Forças Armadas traçam uma diferença entre o tenente-coronel Mauro Cid e o coronel Jean Lawand, que também prestou depoimento à CPMI do 08 de janeiro, mas sem utilizar farda militar.

Eles afirmam que, ao enviar mensagens a Cid, Lawand estava atuando em esfera privada, não no exército de um cargo militar, diferentemente de Cid, cujo celular era funcional da função de ajudante de ordens da Presidência da República.

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