Manaus, 29/03/2024

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Flordelis fazia rituais em casa e é evangélica porque “dá dinheiro”

Flordelis fazia rituais em casa e é evangélica porque “dá dinheiro”
01/12/2020 11h10

Durante a audiência realizada na última sexta-feira (27), como parte do processo no qual a deputada federal Flordelis é ré pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, uma das testemunhas, a empresária Regiane Ramos, afirmou que o quarto de orações na casa da parlamentar em Niterói era usado para a realizações de rituais e que nem todos podiam entrar.

– Só algumas pessoas podiam entrar nesses rituais. São (rituais) para acabar casamento, fazer as pessoas ficarem cada vez mais grudadas a ela. Eles não são evangélicos – afirmou a testemunha.

No depoimento, Regiane também afirmou que Flordelis escolheu a igreja evangélica porque “era a que dava dinheiro”. Um dos filhos afetivos da deputada, Wagner de Andrade Pimenta, conhecido como Misael, também mencionou o quarto de orações da casa e alguns rituais que aconteciam nele.

– Ela pegava nomes de pessoas que queria que se aproximassem da família e fazia a preparação. Tinha mel, açúcar e alguidar. Havia orações, pedidos para Deus , mas aquilo não era normal no meio evangélico – explicou Misael.

Durante o inquérito, um homem que já morou na casa de Flordelis também afirmou aos investigadores não acreditar que Flordelis fosse evangélica. A testemunha disse aos policiais que a percepção que tem atualmente é de que, na realidade, Flordelis e sua família participam de uma seita, que tem aparência de congregação religiosa.

Flordelis é ré, acusada de ser a mandante do marido, o pastor Anderson do Carmo, assassinado em junho do ano passado. Além dela, outros sete filhos e uma neta são acusados de envolvimento no crime. Na próxima sexta-feira, será realizada a terceira audiência do processo, no fórum de Niterói. Serão ouvidas as últimas testemunhas de acusação do caso.

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