O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou nesta segunda-feira (17) o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio à Fundação Nacional do Índio (Funai), na Terra Indígena Camicuã, em Boca do Acre, a 1.026 Km de Manaus.
A região tem histórico de denúncias de atividades ilegais como tráfico de drogas e aliciamento de indígenas e de menores de idade.
A prorrogação foi publicada na edição desta segunda do Diário Oficial da União publica.
A Terra Indígena Camicuã foi homologada pelo Decreto nº 381, de 24 de dezembro de 1991.
A demarcação administrativa foi realizada pela Funai.
A terra é habitada pelo grupo indígena Apurinã, a família linguística é o Aruak-maipure. A população é estimada em 454 indígenas.
Os militares vão atuar nas ações de preservação da ordem pública, da segurança das pessoas e preservação do patrimônio.
As atividades serão em caráter episódico e planejado, por 90 dias, até 12 de janeiro de 2023.
De acordo com o documento assinado pelo ministro Anderson Torres, o número de militares a ser disponibilizados obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública e da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
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