As Forças Armadas desativaram, neste domingo (8), uma draga utilizada no garimpo ilegal, no Amazonas. A ação ocorreu durante a Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara, que acontece na tríplice fronteira da Amazônia (Brasil, Colômbia e Peru).

Também neste domingo, a operação apreendeu uma embarcação que transportava dinheiro em espécie, droga, munições e ouro.

Draga

A draga foi desativada pelo 2º Pelotão Especial de Fronteira do Exército Brasileiro. “O dono da embarcação também foi autuado pelo Exército Brasileiro”, informaram as Forças Armadas.

Montadas em estruturas de madeira e com funções de embarcação, as dragas conseguem navegar pelos rios da Amazônia. Garimpeiros ilegais usam essas estruturas para perfurar o leito dos rios, na tentativa de encontrar ouro e outros minérios.

Nesse trabalho, os garimpeiros usam produtos que poluem as águas, deixando um rastro de destruição, já que agentes químicos, como mercúrio, matam peixes e adoecem populações inteiras, principalmente indígenas e ribeirinhos.

Operação Ágata

A Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara combate crimes transfronteiriços e ambientais. A ação também busca intensificar a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira.

O trabalho é coordenado pelo Ministério da Defesa e executado pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. Órgãos federais, estaduais e municipais, além de agências governamentais cooperam com as ações.

Ainda por meio da operação, a Marinha do Brasil oferece Assistência Hospitalar no Rio Javari. “Já foram atendidas as comunidades indígenas Cruzeirinho, Palmeira do Javari, Nutewa, Kulina, Flores e São Luiz, das etnias Mayuruna, Kanamari, e ainda o município de Tabatinga (AM)”, informou a Marinha.

Agora, o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Oswaldo Cruz seguirá atendendo as comunidades de Lago Grande, Tambaqui e Irari, no município de Atalaia do Norte.