De acordo com a portaria, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, só poderão ter acesso a terra indígena pessoas autorizadas ou acompanhadas por funcionários da Funai, por período determinado.

O acesso das Forças Armadas e policiais é autorizado, para cumprimento de suas funções, também deverá ser acompanhados por funcionários da Funai.

A restrição de acesso a terra acontece em reconhecimento dos direitos originários dos indígenas e a proteção de povos isolados que vivem no local.

Em março de 2022, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou a proibição de entrada na área devido o avanço do desmatamento na terra indígena, que ameaçava a integridade territorial dos povos que vivem na região.

De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), entre agosto de 2021 e setembro de 2022, o território registrou mais 21,9 hectares em novos desmatamentos, o que representa mais de 12 mil árvores adultas derrubadas. A região passou mais de um ano desprotegida.