Manaus, 19/05/2024

Amazonas

FUNDADO HÁ SEIS MESES, AMAZONAS FUTEBOL CLUBE JÁ SE DESTACA NO FUTEBOL AMAZONENSE

Foto: Divulgação
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24/11/2019 18h50

Fundado no dia 23 de maio de 2019, o Amazonas Futebol Clube (FC), cuja alcunhas e mascote é a Onça Pintada da Zona Leste, tem apenas seis meses de existência. Mas já vem colhendo excelentes frutos no futebol amazonense. 

O Amazonas FC não é mais um clube que vem se aventurar no futebol baré. Isso foi demonstrado no último dia 16/11, quando se tornou Campeão no Campeonato Amazonense da 2ª Divisão. 

Quem confirma isso é Wesley Couto, 40, empresário e presidente do time aurinegro. No comando da Onça Pintada, Wesley conta um pouco da história do surgimento do time e fala dos grandes projetos que vem pela frente para a temporada 2020, onde o Amazonas FC tem a missão de disputar a primeira divisão do Campeonato Amazonense.

“O Amazonas FC é uma equipe que foi construída e planejada há dois anos, porém a sua fundação deu-se no mês de maio de 2019, e ele nunca participou de competições amadoras. Tivemos a primeira chance em participar de uma competição profissional pelo campeonato amazonense da Série B. E o que foi mais importante dentro dessa trajetória foi o nosso planejamento dentro de dois anos, o planejamento da diretoria estratégico fora de campo e a organização da equipe técnica e da escolha do elenco. Trabalhando praticamente com o elenco próprio, os jogadores emprestados foram bem poucos e isso com certeza influenciou muito no resultado final”, disse o presidente.

Wesley avalia que esse é um dos motivos preponderantes que uniu os jogadores com a equipe técnica, e a equipe técnica com a diretoria vem trabalhando sempre em sintonia. “O passo que o Amazonas FC foi muito importante, porque conseguimos lograr êxito na questão da competição. E não poderíamos errar nesse primeiro momento, porque isso atrapalharia nosso planejamento de ascender à série A de 2020, e conseguir o calendário subsequente em 2020 pra entrar nas competições nacionais no ano de 2021. Então por isso foi muito importante conseguir o êxito nessa Série B do Campeonato Amazonense.”

“A questão de imaginar o clube nesse patamar de ascensão na Série B, nós tínhamos uma noção de planejamento caso nós tivéssemos sucesso na primeira competição. Hoje o Amazonas tem como objetivo chegar a Série A do Amazonense, mas como um planejamento de ascender à Série B do Campeonato Brasileiro, agora a questão do tempo não vou conseguir mensurar por conta do calendário do ano que vem. Se a gente obter êxito na competição estadual sendo campeão, aí sim nós vamos detalhar o nosso planejamento para chegar a Série B do Brasileiro.”

“Ao surgimento do clube na Zona Leste não só se trata de uma questão de estratégia, mas a diretoria entende que é um povo que precisa ter uma identidade com o futebol profissional, visto que alguns clubes surgiram na área central de Manaus. E talvez isso influencie no distanciamento na comunidade do torcedor menos favorecido que gosta de ir pro estádio, de fazer acreditar que o futebol amazonense tem potencial, porque nós temos uma população de mais de 4 milhões de habitantes e a Zona Leste detém pelo menos 800 a 900 mil moradores. Isso nós levou a escolher a Zona Leste. E a questão de periculosidade a gente em nenhum momento pensou nisso, porque lá existem cidadãos de bem, pais de família, trabalhadores, assim como em outras áreas da cidade que existem a questão da periculosidade.”

O time tem a pretensão de ter um Centro de Treinamento (CT) e alojamento. “Nós já estamos trabalhando isso desde junho. Não é fácil, no entanto, isso faz uma grande diferença dentro de campo. Muita gente pensa que isso não influencia, mas influencia.”

Wesley fala um pouco de sua história como atleta de futebol e afirma que isso contribui e muito para sua atuação como presidente. “Eu já tive uma passagem no futebol, já fui atleta, e sempre tive o anseio de participar novamente do futebol profissional como diretor ou presidente. Isso contribuiu muito pra que eu embarcasse nesse iniciativa de fundar um clube com amigos e parceiros. Os desafios a serem superados no Amazonas são muitos, porque é questão de estrutura, de patrocínio, da credibilidade que temos que passar para nossos patrocinadores, honrar os compromissos. 

Também ressalta a importância da segurança no estádios. “Uma das preocupações maiores não é só o Amazonas conseguir atingir um nível excepcional de competição, mas também a estrutura envolvendo a segurança nos estádios, e nesse caso tem a questão da violência nos estádios. E aí teve um fato lamentável, que agrediram um funcionário nosso. E os jogos na Colina estão ficando muito perigoso quando se trata de jogos contra o São Raimundo.”

“Como resumo em nossa estreia, é que graças a Deus conseguimos ser campeões, e o acesso. Mas ainda nós temos muita coisa pra acertar, porque não somos perfeitos. E a diretoria quer buscar trabalhar com transparência com torcedores, patrocinadores. E nós temos que ter a responsabilidade de manter o nome do Amazonas em ascensão.”

*Resumo com informações da entrevista concedida ao repórter Gabriel Ferreira (CRAQUE do Jornal A Crítica).

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