Manaus, 18/04/2024

Brasil

Governo prevê 258 milhões de vacinas nos próximos meses

Governo prevê 258 milhões de vacinas nos próximos meses
23/12/2020 09h46

A expectativa do Ministério da Saúde é que, nos próximos meses, o país tenha acesso a 258,4 milhões de doses de várias vacinas contra o coronavírus. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que parte desse volume já começa a chegar a partir de janeiro.

Segundo Medeiros, a expectativa é ter 42 milhões de doses do consórcio Covax Facility; 100,4 milhões da vacina de Oxford; e 70 milhões da vacina da Pfizer. A Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, somaria mais 46 milhões de doses, das quais 9 milhões seriam entregues em janeiro, 15 milhões em fevereiro e 22 milhões em março de 2021. Medeiros disse que há uma negociação em andamento para ampliar o contrato da Coronavac para 100 milhões de unidades.

O volume já firmado até o momento totaliza 258,4 milhões de doses.

A Fundação Oswaldo Cruz, conhecida como Fiocruz, pretende entregar um primeiro lote de 1 milhão de doses da chamada “vacina de Oxford” na semana de 8 de fevereiro de 2021. A informação foi dada durante audiência pública realizada nesta terça-feira (22), pela Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações contra a Covid-19.

Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a meta é produzir mais 1 milhão de doses na segunda semana de fevereiro e, a partir daí, estabelecer uma meta de 700 mil doses diárias do imunizante, que é fabricado em parceria com a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca.

Nísia Trindade Lima disse que uma reunião com a cúpula da farmacêutica AstraZeneca será feita para decidir se, além da produção da Fiocruz, o Brasil poderá comprar vacinas prontas produzidas por outros países.

– Nós estamos nesse esforço para, se possível, quando sair o registro da vacina numa agência que tenha equivalência regulatória com a Anvisa – vocês sabem que tem aquela possibilidade de autorização emergencial com prazo de 10 dias pela Anvisa – então também estamos trabalhando com essa possibilidade, mas não existe, com segurança, essa informação para ser prestada agora – disse Nísia, conforme informações da Agência Câmara.

Durante a audiência, parlamentares cobraram a inclusão, nos grupos prioritários para a vacinação, das pessoas com deficiência e com obesidade mórbida. A coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, disse que essas parcelas da população já estão na primeira fase de vacinação.

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que o governo também deve “pensar também na população indígena, na população ribeirinha, na população quilombola, nessas populações que têm uma vulnerabilidade maior”.

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.