Sergey Vladimirovitch Tcherkasov, acusado pelo governo holandês de ser um espião russo, foi transferido da carceragem da Polícia Federal, em São Paulo, para a Penitenciária Federal de Brasília, presídio de segurança máxima na capital.
Fontes do sistema prisional e da PF informaram que a transferência aconteceu no início de janeiro em uma operação sigilosa, por questões de segurança.
Entretanto, a intenção real dele seria se infiltrar na corte especial das Nações Unidas e espionar investigações sobre crimes de guerra em ações militares russas, principalmente na Ucrânia.
Tcherkasov foi deportado para o Brasil porque afirmava viver aqui e se apresentava como Victor Muller, um brasileiro nascido em Niterói (RJ) em 1989. Contudo, portava documentos falsos. Ele foi preso assim que desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
O suposto espião, segundo informações de investigações no Brasil e no exterior, seria um integrante do GRU, unidade de inteligência militar da Defesa russa. Ele teria elaborado uma história minuciosa, durante anos, para construir sua falsa identidade, conforme mostrou a CNN em junho de 2022.
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