Manaus, 18/04/2024

Brasil

Indicação de André Mendonça ao STF é aprovada na CCJ do Senado

Indicação de André Mendonça ao STF é aprovada na CCJ do Senado
01/12/2021 16h36

Por 18 votos a 9, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º) o nome do ex-advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública André Mendonça para o STF (Supremo Tribunal Federal). A indicação agora vai ao plenário da Casa, onde precisa de ao menos 41 votos para ser aprovada, em votação secreta. Ele é o segundo indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo — o primeiro é o hoje ministro Kassio Nunes Marques.

No início da sabatina, Mendonça usou o espaço de fala para fazer um panorama sobre a sua vida, levando informações pessoais e contando como iniciou a atuação na advocacia. Em seguida, passou a evocar a importância do posto ao qual foi indicado e a exaltar o regime democrático.

O aprovado na sabatina falou sobre religião e sobre a sua atuação como pastor, mas garantiu compromisso com o estado laico e a liberdade de religião. Bolsonaro tinha reiterado anteriormente o desejo de ter um ministro evangélico.

“Considerando discussões havidas em função de minha condição religiosa, faz-se importante ressaltar a minha defesa do estado laico. A Igreja Presbiteriana, a qual eu pertenço, nasceu no contexto da Reforma Protestante, sendo uma de suas marcas a defesa da separação entre a igreja do Estado. A laicidade é a neutralidade, a não perseguição e a não concessão de privilégios por parte do estado em relação a um credo específico ou a um grupo determinado de pessoas em função da sua função religiosa”, afirmou.

O advogado ainda pontuou: “Como tenho dito quanto a mim mesmo: na vida, a Bíblia; no Supremo, a Constituição Federal. Defenderei a laicidade estatal e a liberdade religiosa de todo cidadão, inclusive os que não professam qualquer crença.”

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.