Manaus, 18/05/2024

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INDT É PARCEIRO DA ABDI NA CRIAÇÃO DE LABORATÓRIO VIVO PARA CIDADES INTELIGENTES, EM PETROLINA

INDT É PARCEIRO DA ABDI NA CRIAÇÃO DE LABORATÓRIO VIVO PARA CIDADES INTELIGENTES, EM PETROLINA
19/08/2020 14h41

Na última quinta-feira (13), o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, assinou decreto que institui o Programa Sandbox. O espaço de demonstrações de soluções tecnológicas será montado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT). 

O laboratório vivo contará com recursos financeiros repassados à ABDI pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Serão aportados ao todo R$ 7,5 milhões no projeto, sendo R$ 5 milhões do MDR e R$ 2,5 milhões da ABDI. 

A partir da liberação para as empresas instalarem e iniciarem seus protótipos e sua preparação, o laboratório vivo, segundo o prefeito, “é uma semente que a gente está plantando aqui no sertão do São Francisco, para que a gente possa colher bons frutos no futuro, e frutos que vão render muito mais conexões e muito mais possibilidades para um futuro inovador”. 

“Petrolina é a primeira cidade no Nordeste com o primeiro laboratório vivo do sertão. A parceria com a prefeitura de Petrolina é muito importante e, certamente, vai dar à cidade a dianteira na área de adoção de tecnologias”, afirmou o presidente da ABDI, Igor Calvet. 

O Ministério do Desenvolvimento Regional vê com bons olhos esta iniciativa, que estimula o investimento em tecnologia e soluções urbanas em um município que, com inovações, tornou-se referência em termos de desenvolvimento sólido e sustentável, e tem tudo para continuar crescendo”, afirma o secretário Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Tiago Pontes Queiróz. 

“O ponto fundamental para o INDT, em relação a esse grandioso projeto, é a competência adquirida, o que habilita o Instituto a desenvolver expertise e contribuir com outros projetos para o desenvolvimento do Amazonas, de Pernambuco e dos demais Estados do Brasil”, comenta o Diretor Executivo do INDT, Geraldo Feitoza. 

Na área de tecnologia da informação, o termo “sandbox” significa ambiente isolado, específico para testes. O objetivo do sandbox de Petrolina é ser um local de realização de testes e desenvolvimento de novas tecnologias para atender as necessidades do município. Terá a participação de startups, empresas de base tecnológica, e parceria com o ecossistema de inovação regional. 

“Petrolina é conhecida por ser uma cidade que faz coisas impossíveis. Conseguimos, no meio do Sertão, ser a terra da fruticultura irrigada. Agora, com essa iniciativa e outras parcerias, buscamos que nossa região se notabilize como um polo de inovação e uma cidade conectada com o futuro”, explica o prefeito, Miguel Coelho. 

Instalações 

A partir de agora, a ABDI iniciará as instalações para criação do laboratório vivo de Cidades Inteligentes. No projeto, estão previstos a criação de um centro de comando e controle (CCO), a instalação de semáforos inteligentes, iluminação pública inteligente, câmeras de alta definição e softwares de inteligência artificial para reconhecimento facial e de placas de veículos. 

Posteriormente, empresas poderão utilizar a infraestrutura criada para demonstrar e testar tecnologias de bicicletas compartilhadas, carros elétricos compartilhados, monitoramento climático e meteorológico, hidrômetros inteligentes, lixeiras inteligentes, monitoramento e atuação inteligente por drones, geração de energia solar, entre outros. 

Petrolina 

O Hub de demonstração de tecnologias de Cidades Inteligentes será o primeiro da região. A cidade pernambucana foi escolhida por fazer parte da Rota de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR). 

Petrolina destaca-se também por ter o melhor índice de saneamento básico do Nordeste. Além disso, tem tamanho e porte similar a diversos municípios brasileiros, o que dá a esse ambiente de demonstração um alto potencial replicador. 

O ecossistema de inovação da região é formado por universidades públicas, instituto tecnológico e faculdades particulares. Grande parte destas instituições é voltada à área de tecnologia. O setor produtivo local conta também com 112 empresas de tecnologia com possibilidades de ampliação deste mercado. 

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