Manaus, 29/03/2024

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Instituto Butantan pede registro de uso emergencial da Coronavac à Anvisa

Mulher segura frasco rotulado como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração
10/04/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Mulher segura frasco rotulado como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração 10/04/2020 REUTERS/Dado Ruvic
08/01/2021 09h50

O Instituto Butantan solicitou nesta sexta-feira (8) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro de uso emergencial da Coronavac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A própria Anvisa confirmou em comunicado nesta sexta (8) ter recebido o pedido.

A partir de agora, a Anvisa tem 10 dias para responder sobre a solicitação – esse prazo começa a valer a apartir da apresentação de toda a documentação exigida sobre o imunizante. A expectativa do governo de São Paulo é iniciar a vacinação no estado com a Coronavac no dia 25 de janeiro.

Se a Coronavac já tivesse obtido autorização de ao menos uma agência reguladora estrangeira, entre EUA, China, Japão ou Europa, o tempo entre pedido e aprovação seria de 72 horas, conforme decisão mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 30 de dezembro.

Na quinta-feira (7), o governo paulista havia informado que o pedido de uso emergencial já havia sido feito, mas a Anvisa negou a informação, dizendo que alguns procedimentos ainda precisavam ser executados.

Contrato com Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou na quinta-feira (7) que “toda a produção” de vacinas contra a Covid-19 do Instituto Butantan será incorporada ao Plano Nacional de Imunização

“Toda a produção do Butantan, e aí eu quero ressaltar, toda a produção do Butantan, todas as vacinas que estão no Butantan, serão, a partir desse momento, do contrato, incorporadas ao Plano Nacional de Imunização”, afirmou o ministro, em pronunciamento.

Pazuello argumentou que a pasta “nunca abandonou as negociações com o Butantan” para adquirir a Coronavac e que as doses foram acertadas em contrato de compra com o instituto. De acordo com o ministro, serão 46 milhões de doses até abril e outras 54 milhões até o final do ano.

Eduardo Pazuello também repetiu a contagem feita em rede nacional de rádio e televisão na quarta-feira (6). De acordo com o ministro, o Brasil dispõe de 354 milhões de doses – as 100 milhões do Butantan e mais 254 milhões de doses da AstraZeneca/Universidade de Oxford.

via CNN

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