Tamiris Tinem, irmã de Elisângela Tinem que morreu no domingo (1º) atingida por um rojão, classificou as cenas presenciadas como a piores de toda a sua vida. A jovem afirmou que familiares e amigos que comemoravam a festa de fim de ano não conseguem parar de rever as imagens da tragédia, mentalmente. O caso ocorreu em Praia Grande, litoral de São Paulo.
– Foi a pior cena de toda a nossa vida. Não conseguimos tirar essa cena da nossa cabeça – disse Tamiris.
Elisângela, de 38 anos, festejava o show da virada de ano em família, quando foi surpreendida pelo rojão, que acabou ficando preso ao seu corpo. Um parente que estava no local tentou retirar o artefato, mas ele acabou explodindo no corpo da mulher.
A vítima deixou dois filhos: João Victor, de 18 anos e Vinícius, de 13. Ambos presenciaram a morte da mãe.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar foram acionados e constataram que Elisângela morreu no local. Ela foi atingida na região toráxica, teve hemorragias internas e ficou com parte da estrutura óssea à mostra no braço.
O enterro ocorreu na segunda-feira (2), no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo.
– Meu Deus, eu não estou acreditando. Meus sentimentos a todos da família. Que Deus possa confortar o coração de vocês neste momento tão difícil. Estarei orando pela família – escreveu uma amiga nas redes sociais.
– Que tragédia! Que Deus conforte o coração de toda família e dê a ela o descanso eterno – publicou outro perfil.
Em nota, a Prefeitura de Praia Grande ressaltou que “de acordo com a Lei Municipal nº 744, de outubro de 1991, são proibidas a venda e a comercialização de fogos de artifício”. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial, mas o responsável pelo rojão ainda não foi identificado.
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