Jovem de 18 anos é preso por suspeita de matar mulher em SP, e debocha: “Foi por diversão”
04/08/2023 10h45
Nesta quinta-feira (3), a polícia de Frutal (MG) prendeu um jovem de 18 anos suspeito de ter matado uma mulher de 62 anos em Barretos, no interior de São Paulo. O corpo de Nilza Costa Pingoud foi encontrado enterrado no jardim de sua casa após os vizinhos estranharem o sumiço de dias. Agora, as autoridades investigam a motivação do crime.
De acordo com o relato do delegado Rafael Faria Domingos, divulgado pela EPTV, a suspeita é de que Leonardo Silva tenha usado o dinheiro da vítima para realizar a compra de uma moto. “A investigação agora vai precisar a data em que ela morreu, mas, ao que parece, que nós apuramos até o momento, essas transações teriam ocorrido logo depois da morte”, disse Faria à afiliada da TV Globo. O agente também informou que analisa outras movimentações financeiras no celular de Nilza.
Segundo a apuração, o jovem se apresentou como travesti, foi acolhido por Nilza há meses e morava nos fundos de sua casa. Ele foi encontrado em um posto de gasolina e será encaminhado para a delegacia de Barretos. Inicialmente, Leonardo responde por latrocínio, crime caracterizado pelo roubo seguido de morte.
O momento da prisão, entretanto, chamou a atenção. Na hora de ser encaminhado para o carro da polícia, o rapaz sorri bastante e chega a mandar um beijo para a câmera. Quando questionado se teria agido por vingança, ele responde: “Um pouco, e diversão também”.
“Você estava com raiva dela?”, continua outro repórter. “Tava, por muitas coisas. Vocês vão descobrir. A minha vida é uma série”, explicou ele. E garantiu que não está arrependido do assassinato. “Eu vou matar e vou me arrepender pra quê? Não ia adiantar eu matar então, que bandido é esse que vai matar e se arrepender? Valeu a pena”, disse aos risos, acrescentando que “não sente nada” pela vítima.
O delegado informou que Leonardo é tratado como o único suspeito do crime. “Segundo os familiares, a vítima o conhecia desde a infância”, alegou Faria. “Ele é tratado como principal e único suspeito, mas como se trata de uma prisão para investigação, uma prisão temporária, as investigações agora vão prosseguir para apurar eventual envolvimento de outras pessoas, seja na coautoria, seja na ocultação do cadáver, seja na participação mesmo”, acrescentou.
A causa da morte de Nilza ainda será confirmada por um laudo pericial. A princípio, a polícia trabalha com a hipótese de que ela tenha sido asfixiada enquanto dormia.
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