Manaus, 18/04/2024

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JUÍZA DETERMINA NOVAMENTE A CASSAÇÃO DE MANDATO DE QUATRO VEREADORES DE MANAUS

Reprodução/Facebook
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31/10/2019 00h30

A juíza Kathleen dos Santos Gomes, da 37ª Zona Eleitoral, determinou novamente nesta quarta-feira, 29, a  decisão judicial que cassa o mandato dos quatros vereadores de Manaus Sargento Bentes Papinha, Fred Mota, Cláudio Proença e Mirtes Salles, do Partido Liberal (antigo Partido da República). A decisão atinge também a deputada Joana Darc, que também poderá ficar oito anos inelegível.

A decisão foi publicada nesta quarta-feira, no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) e é baseada na fraude em candidaturas de mulheres do partido, ocorrida nas eleições municipais de 2016. Em agosto deste ano, a juíza já havia cassado os mandatos dos vereadores, após a denúncia feita por Ivaneth Silva, onde afirma que seu nome foi usado pelo partido.

Procurados pelo Portal do Generoso, apenas a vereadora Mirtes Salles e o vereador Claudio Proença se pronunciaram. 

“Tomei conhecimento, hoje, de nova decisão judicial que cassa o mandato de quatro vereadores do meu partido, incluindo a mim. Estou tranquila em relação ao meu trabalho e lendo os autos não identifiquei denúncia alguma de crime cometido por mim, nas eleições de 2016, quando concorri ao cargo de vereadora, inclusive tive minhas contas aprovadas pelo TRE”, declarou a vereadora. 

Mirtes ainda afirma que o processo trata de uma denúncia feita contra o registro de candidatura do partido à época e não contra a sua pessoa . “Tenho plena convicção de nunca ter cometido nenhuma fraude eleitoral. A denúncia foi defendida pelos advogados do PL no processo, na época. Assumi o mandato em janeiro deste ano, após a eleição da deputada Joana Darc, de quem era suplente e estou tranquila em relação a minha história política e ao trabalho que desenvolvi em mandatos anteriores e que venho desenvolvendo ao longo desses 9 meses”.

O vereador Cláudio Proença disse que acredita na justiça do estado e que tudo será corrigido no seu devido momento. 

Ainda segundo os vereadores, a decisão corre em primeira instância e que pretendem recorrer, uma vez que cabe recurso.

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