Manaus, 25/04/2024

Brasil

Justiça nega pedido de liberdade de procurador que agrediu chefe em Registro

Momento da prisão de Demétrius Oliveira de Macedo, procurador na cidade de Registro (SP)
Willian Moreira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Momento da prisão de Demétrius Oliveira de Macedo, procurador na cidade de Registro (SP) Willian Moreira/Futura Press/Estadão Conteúdo
05/07/2022 09h50

A Justiça de São Paulo negou o pedido de liberdade feito pela defesa do procurador Demétrius Oliveira de Macedo, acusado de agredir a também procuradora Gabriela Samadello Monteiro de Barros, dentro da prefeitura de Registro, no interior de São Paulo.

“Observo, sem embargo da reiteração do conteúdo decisório de outrora, que persiste a necessidade da prisão para garantia da ordem pública, em busca de se prevenir que o requerido retome o comportamento delitivo contra a vítima ou contra as testemunhas”, diz trecho da decisão.

O documento aponta ainda a liberdade do réu coloca em risco a aplicação da lei penal “porque quando preso já havia ele deixado o distrito da culpa, mostrando que poderia tomar rumo para onde não seria localizado para responder aos termos da acusação que lhe pesa”, diz o documento.

A defesa do procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo alegou surto psicótico para o episódio em que o advogado espancou sua colega de trabalho.

O argumento do comunicado é de que o procurador sofre com “problemas de ordem psiquiátrica” desde 2020, já tendo apresentado quadros de surtos psicóticos e delírios. Segundo tais informações, Macedo pediu demissão de seu cargo nesse mesmo ano e teve a “falta de consciência de seus atos” constatada no exame demissional.

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