Manaus, 18/05/2024

Política

JUSTIÇA PRORROGA PRAZO DE PRISÕES DA OPERAÇÃO PATRINUS

Adail filho Foto: Reprodução facebook
Adail filho Foto: Reprodução facebook
01/10/2019 05h26

A desembargadora do Tribunal de Justiça do Amazonas, Carla Reis, deferiu o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e prorrogou as prisões temporárias do prefeito do município de Coari, Adail José Figueiredo Pinheiro; do empresário Alexsuel Rodrigues; do sargento/PM e assessor do prefeito, Fernando Lima e do vereador e presidente da Câmara Municipal de Coari, Kleiton Batista.

Em nota à imprensa divulgada na última sexta-feira (27), a desembargadora Carla Reis informou que diversos pedidos e diligências solicitados pelo MPE-AM foram exaustivamente apreciados dentro de um arcabouço probatório contidos nos autos e resultaram na decretação das quatro prisões temporárias e de aproximadamente 80 mandados de busca e apreensão, domiciliar e pessoal. Tais mandados foram cumpridos em Manaus e no município de Coari em desfavor de membros dos poderes Executivo e Legislativo Municipal, além de empresas do ramo privado e de seus sócios. A relatora do processo afirmou que o processo deixou o status de ‘sigilo absoluto’ e migrou para o de ‘segredo de Justiça’, sendo concedido a todas as partes processuais o devido direito de defesa e pronunciamento nos autos, com acesso irrestrito aos advogados ou de quem tem procuração como representantes das partes.

Depoimentos

Segundo o chefe das investigações da ‘Patrinus”, membro do GAECO, Promotor de Justiça Cláudio Tanajura, os participantes do esquema estão sendo ouvidos. O Prefeito Adail Pinheiro e o Kleiton Batista (presidente da Câmara Municipal de Coari) foram ouvidos nesta segunda-feira (30) . O empresário Alexsuel Rodrigues (sócio da empresa AMS Rodrigues) e o sargento PM Fernando Lima (assessor do prefeito) serão ouvidos nesta terça-feira (01/10).

“O GAECO continuará as oitivas dos investigados. Além disso vamos continuar a cerimônia de deslacre do material apreendido para que possamos iniciar a análise de todo material que foi objeto de busca e apreensão. O objetivo é principalmente entender como funcionava a organização criminosa e proceder a individualização das condutas criminosas”, declarou o Promotor Cláudio Tanajura.

 

 

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