Karla Stelzer Mendes, carioca desaparecida em Israel, é encontrada morta, diz embaixador
13/10/2023 10h00
A única brasileira que seguia desaparecida em Israel, a carioca Karla Stelzer Mendes, foi encontrada morta. A informação foi confirmada pelo embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, em entrevista à GloboNews nesta sexta-feira (13).
“Acabamos de confirmar que ela faleceu, e o enterro dela é hoje [sexta]. O filho dela que está servindo ao Exército aqui acabou de nos avisar”, disse Meyer.
Na sequência, o Itamaraty emitiu uma nota.
“O governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, terceira vítima fatal brasileira dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Karla, o Governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil.”
Morte depois de rave
Além de Karla, morreram o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer e a carioca Bruna Valeanu.
Os 3 estavam em uma festa rave, a Universo Paralello, ao lado de 3 mil jovens, quando o Hamas deflagrou o ataque terrorista. Segundo o governo israelense, 260 foram assassinados no local.
Quem era Karla Stelzer
Karla, que nasceu no Rio de Janeiro e tem cidadania israelense, morava no país com o marido, com quem se relacionava há seis anos e também morreu. Ela tinha um filho de 19 anos, que faz parte do Exército local.
As últimas mensagens enviadas para a família foram na manhã de sábado (7), no começo do ataque terrorista do Hamas.
Veja quem são os outros brasileiros mortos.
Bruna Valeanu
A jovem de 24 anos vivia em Israel havia 8 anos e estudava comunicação e marketing. Lá também moram a mãe e a irmã mais velha, Florica. Outra irmã, Nathalia, permaneceu no Rio de Janeiro.
Das três, Bruna era a que mais sabia falar hebraico — e o idioma foi mais uma dificuldade na busca de informações.
“Ela [Bruna] foi para esta festa, estava com um grupo grande de amigos, muitos brasileiros e israelenses. Ela acabou se separando, na hora do ataque, das outras amigas dela, que já se salvaram. Ela ficou em um grupo onde estava o Liam, um amigo do trabalho, que é israelense”, contou Nathalia.
“Sendo muito sincera, a minha melhor esperança é que ela tenha sido sequestrada. Porque se não, eu acho que é isso, ela não sobreviveu”, havia dito Nathalia nesta segunda-feira (9), antes da confirmação da morte de Bruna.
Ranani Glazer
Ranani morava há sete anos no país e tinha cidadania israelense. Ele nasceu em Porto Alegre e tinha 23 anos, segundo uma tia. Ranani prestou serviço militar em Israel.
Ele vivia em Tel Aviv com amigos e trabalhava como entregador.
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