A mãe teve um parto de emergência após ter sofrido convulsão, em decorrência da epilepsia crônica que tem desde os sete anos de idade. Ela conta que a crise ocorreu após uma discussão com o marido. Logo após, foi levada ao hospital e teve o bebê.
“A última lembrança que eu tenho é de que eu tava muito nervosa, minha pressão deve ter caído. Acho que eu desmaiei e não lembro de mais nada”, afirma Amanda Cristina.
Ela tem mais dois filhos além do pequeno Vitor Hugo, responsável pela reanimação da mãe, e mora no Bairro Conjunto Palmeiras, na capital cearense.
Após o coma, Amanda ficou mais duas semanas na Maternidade, mas foi liberada para o repouso em casa. “Não tenho crítica nenhuma à Maternidade, nada a reclamar. O pessoal me tratou super bem e, se não fosse por eles e Jesus, não sei o que teria acontecido”, agradece.
De São Paulo para Fortaleza
Amanda e o marido vieram de Guarulhos (SP) há cerca de quatro anos a fim de encontrar vaga em uma maternidade que desse assistência para a filha que viria a nascer. “Minha família de lá comentou comigo que eu não poderia ter parto normal. Até os próprios médicos falaram para mim que, se eu tivesse parto normal, ou morreria eu ou a criança. Falaram que o cesareano é mais facil encontrar aqui”, ressaltou.