Manaus, 19/04/2024

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Mais cinco documentos confidenciais são encontrados na casa da família Biden

U.S. President Joe Biden addresses to a joint session of Congress at the U.S. Capitol in Washington, U.S., April 28, 2021. Caroline Brehman/Pool via REUTERS
U.S. President Joe Biden addresses to a joint session of Congress at the U.S. Capitol in Washington, U.S., April 28, 2021. Caroline Brehman/Pool via REUTERS
15/01/2023 11h00

Mais cinco páginas de documentos confidenciais foram encontradas em uma sala adjacente à garagem da casa da família do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na cidade de Wilmington, no estado de Delaware, informou a Casa Branca neste sábado (14).

Esses documentos são da época em que Joe Biden era vice-presidente (2009-2017). Os papéis foram encontrados na noite de quinta-feira, depois da chegada do advogado da Presidência, Richard Sauber. A lei americana proíbe ex-presidentes e ex-vice-presidentes de manter documentos de Estado em sua possessão após o fim do mandato.

Essas novas páginas se somam a outros arquivos encontrados na residência da família do presidente, que a Casa Branca revelou na quinta-feira, e outros documentos confidenciais encontrados em novembro passado em um escritório de Washington.

Conforme a Casa Branca, os advogados não analisaram os textos por não terem as autorizações necessárias para consultá-los, e avisaram o Ministério da Justiça. Uma lei de 1978 obriga os presidentes e vice-presidentes americanos a enviar todos os seus e-mails, cartas e outros documentos de trabalho para o Arquivo Nacional.

Kevin McCarthy, o presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos (órgão equivalente à Câmara dos Deputados), pediu, nesta quinta-feira (12), que o Congresso do país abra uma investigação após a descoberta de documentos oficiais confidenciais na residência particular do presidente Joe Biden e em outros locais.

Ele afirmou que o episódio dos documentos é “um novo passo em falso da administração Biden”.

O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, nomeou um advogado especial, Robert Hur, para assumir a investigação sobre o potencial uso indevido de documentos classificados pelo presidente Biden.

Washington alega “erro” e fala de documentos tomados “inadvertidamente” por Biden.

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