Manaus, 20/04/2024

Amazonas

Mais de 60 mil devem utilizar embarcações durante as festas de fim de ano

Mais de 60 mil devem utilizar embarcações durante as festas de fim de ano
23/12/2020 19h10

O transporte hidroviário intermunicipal permanece com restrições para a contenção da Covid-19. A fiscalização do cumprimento das normas é realizada pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam) desde o dia 19 de março, data de publicação do Decreto Estadual N. 42.087, que dispõe sobre a prestação dos serviços de transporte fluvial de passageiros, operados por embarcações de pequeno, médio e grande porte.

Desde o início de dezembro já foram realizadas mais de mil fiscalizações, que resultaram em 72 notificações por descumprimento às medidas estabelecidas, principalmente relacionadas à lotação acima da capacidade estabelecida por decretos e atos normativos. Barcos de linha só podem sair com 40% de sua capacidade.

Lanchas rápidas e de pequeno porte só podem levar 60% do total antes ofertado. Todas as modalidades fluviais devem continuar cumprindo as medidas de distanciamento e de higiene, fornecendo aos passageiros água, sabão e álcool em gel 70%, bem como assentos e acomodações em redes afastados uns dos outros, no mínimo por dois metros. As áreas de circulação de passageiros como as retro portuárias e rodoviárias ficam restritas à fiscalização de órgãos municipais.

De acordo com o diretor-presidente em exercício da Arsepam, Heraldo Correa, a dificuldade é logística e se torna impossível sem a colaboração da própria população. “Não podemos disponibilizar fiscais 24h em todo o perímetro da orla de Manaus e demais portos clandestinos. A fiscalização das medidas de contenção é realizada antes do embarque e os responsáveis devem exigir a todos que permaneçam de máscara até o final do trajeto. A colaboração da sociedade é primordial, tanto em cumprir as regras quanto em denunciar irregularidades à agência. É um esforço coletivo”, afirmou.

A ouvidoria da Arsepam já registrou, nesse mês, 64 (sessenta e quatro) denúncias, a maioria relacionada a superlotação nas embarcações, em desrespeito às restrições. Mais de 30 multas já foram formalizadas e podem chegar a 10 mil reais por embarcação.

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