Manaus, 24/09/2023

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Mesmo proibidas, vendas de pulseiras do ‘Sou Manaus 2023’ são anunciadas na internet

Pulseiras 'Sou Manaus 2023' comercializadas na internet. — Foto: Reprodução
Pulseiras 'Sou Manaus 2023' comercializadas na internet. — Foto: Reprodução
31/08/2023 10h30

Logo após a Prefeitura de Manaus iniciar a troca do segundo lote de pulseiras que garantem o acesso gratuito ao “SouManaus – Passo a Paço 2023”, pessoas que adquiriram as entradas começaram a comercializaram os ingressos em sites de compra e venda na internet. O evento acontece no Feriadão da Independência, no Centro da capital.

Nos anúncios, as pulseiras estão sendo comercializadas a preços que variam entre R$ 50 a R$ 200, principalmente para o show do DJ David Guetta, que acontece no dia 5 de setembro. Há também ofertas para a apresentação do cantor Zeca Pagodinho, que faz show no dia 6.

Em uma das postagens, um homem diz que não poderá participar pois estará trabalhando: “Vendo uma pulseira para o show de Zeca Pagodinho e Marina Sena”, postou.

Já outro anunciante postou: “Vendo uma pulseira para o show do David Guetta, Zé Felipe e Virgínia por R$ 50”.

Em uma outra publicação, uma mulher também cita que estará trabalhando no dia do evento, mas negocia o ingresso por um valor bem superior aos demais: “Estarei trabalhando no dia do evento, por isso vendo duas pulseiras, cada uma no valor de R$ 200”, disse a mulher.

Pulseiras do "Sou Manais 2023" são comercializadas na internet. — Foto: Reprodução
Pulseiras do "Sou Manais 2023" são comercializadas na internet. — Foto: Reprodução
Pulseiras do "Sou Manais 2023" são comercializadas na internet. — Foto: Reprodução

Para ter acesso aos shows do Sou Manaus, era necessário trocar 30 garrafas pet ou um 1kg de alimento não-perecível para conseguir uma pulseira que, segundo a prefeitura, só permite acesso a um dos palcos do evento, por dia.

Pulseiras do "Sou Manais 2023" são comercializadas na internet. — Foto: Reprodução

Proibição

A prefeitura informou que é expressamente proibida a comercialização das pulseiras por terceiros, implicando na prática do “cambismo” de ingressos tipificada como crime que, segundo a Legislação Brasileira, tem pena prevista de seis a dois anos de prisão e multa.

“As pulseiras, que possuem sistema antifraude, serão checadas por agentes de segurança, nas baias de revista e acesso ao evento, com leitor de “QR Code” e reconhecimento facial. Destinadas apenas para acesso a dois, de um total de sete palcos, as pulseiras são limitadas a uma por Cadastro de Pessoa Física (CPF)”, diz a nota.

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