Manaus, 24/09/2023

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Morte de ursa a tiros na Itália gera críticas de grupos ativistas

Ursa que foi baleada na Itália deixou dois filhotes.
Gemma Di Pietro via REUTERS
Ursa que foi baleada na Itália deixou dois filhotes. Gemma Di Pietro via REUTERS
01/09/2023 17h00

A morte de uma ursa baleada perto de um parque nacional na região central da Itália foi condenada por grupos de ativistas dos direitos dos animais e políticos.

A ursa foi morta na noite de quinta-feira (31), nos arredores da cidade de San Benedetto dei Marsi, deixando seus dois filhotes à própria sorte, conforme informou o Parque Nacional de Abruzzo, Lazio e Molise em post no Facebook nesta sexta-feira (1º), com uma foto que estava circulando amplamente nas mídias sociais.

O post diz que a polícia já identificou um suspeito de ter feito o disparo. Não ficou claro o motivo de o animal ter sido abatido, mas caçar ursos é ilegal na Itália.

A ursa havia sido vista em uma cidade próxima há alguns dias com seus dois filhotes, de acordo com imagens. Ela era conhecida como “Amarena”, em homenagem à fruta que comia.

A polêmica sobre a morte desta ursa ocorre após a discussão acerca de um incidente de abril, quando uma ursa matou um corredor de 26 anos no norte da Itália.

A morte provocou uma batalha legal entre as autoridades locais, que querem matar o animal, e grupos ambientalistas que querem salvá-lo.

Nesta sexta-feira, o grupo de defesa dos direitos dos animais “Lav” chamou Amarena de “vítima do clima nacional de ódio” aos animais selvagens. E disse que esse clima foi alimentado por políticos.

Sua morte, no entanto, foi lamentada pelas autoridades locais e nacionais, incluindo o ministro do Meio Ambiente, Gilberto Pichetto Fratin.

O líder do Partido Verde italiano, Angelo Bonelli, disse que os guardas florestais estavam procurando os dois filhotes da ursa e que havia preocupação quanto à sobrevivência deles.

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