Manaus, 28/03/2024

Cultura Amazônida

‘Mostra de Arte Indígena’ abre comemorações pelos 353 anos de Manaus

'Mostra de Arte Indígena', em Manaus — Foto: João Viana/Semcom
'Mostra de Arte Indígena', em Manaus — Foto: João Viana/Semcom
06/10/2022 11h20

A Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e o Conselho Municipal de Cultura (Concultura) lançaram a 2ª Mostra de Arte Indígena de Manaus. A exposição abre as comemorações pelos 353 anos de Manaus.

A mostra recebe visitas no Palácio Rio Branco, Centro Histórico de Manaus, até o dia 31 de outubro. O local abre de segunda a sexta, 8h às 17h.

De acordo com o Concultura, 26 artistas de 12 povos indígenas residentes em Manaus estão expondo obras de arte, como quadros, esculturas e vestimentas com grafismos, expressando culturas e cosmologia.

Os artistas e quadros apresentados na mostra são dos artistas: Dani Sateré, Tuniel Auaretê Mura, Tayná Sateré, Elisete Ticuna, Jaime Diakara Dessana e Francisco Yarikawa Kokama, Francisco Tchampan Maricaua Kokama, Kawena Kokama (Clã Maricaua), Chermie Ferreira Kokama, Duhigó (Tukano), Dhiani Pa’saro (Wanano), Iwiri-ki (Apurinã), Yupury (Tukano), Sãnipã (Apurinã), Amadeus Sateré, Jorzene Sateré, Mayra Bello Mura, Seanny Munduruku, Ivan Barreto Tukano.

Os trabalhos em artesanato são de Adriana Martins Baré, Lino Mura e Natália Ticuna. As peças em vestimentas são de Angélica Ticuna, Mercedes Tukano, Neide Miranha, Seanny Munduruku, Mayra Bello Mura e Elisangela Oliveira Kulina.

Curadoria

A curadoria da mostra é feita pelo antropólogo e professor João Paulo Barreto Tukano, que participou da primeira edição. A produção é da artista visual Monik Ventilari.

“Queremos quebrar os preconceitos e abrir caminho para o diálogo entre os diferentes povos que habitam neste território, com concepções próprias de existências e manifestações cultuais”, disse Tukano.

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.