Temer defendeu o aprimoramento da ordem internacional construída ao longo de décadas que, segundo ele, tem servido às “causas maiores da humanidade”.
O presidente brasileiro afirmou que o país “responde com mais abertura” e “mais integração” ao isolacionismo.
“No Mercosul, reafirmamos a vocação democrática do bloco, derrubamos barreiras comerciais e assinamos novos acordos. Impulsionamos a aproximação com os países da Aliança do Pacífico, buscando uma América Latina cada vez mais unida – como, aliás, determina nossa Constituição. E revitalizamos ou iniciamos negociações comerciais com parceiros de todas as regiões – União Europeia, Associação Europeia de Livre Comércio, Canadá, Coreia do Sul, Singapura, Líbano, Marrocos, Tunísia”, disse.
À intolerância, disse Temer, o Brasil tem respondido com “diálogo e solidariedade”.
O brasileiro defendeu o multilateralismo nas negociações internacionais. “Precisamos fortalecer esta organização. Precisamos torná-la cada vez mais legítima e eficaz. Precisamos de reformas importantes – entre elas a do Conselho de Segurança, que, como está, reflete um mundo que já não existe mais”, disse.
O presidente disse que o país está “plenamente engajado no movimento em direção a uma economia internacional de baixo carbono. Mais de 40% da matriz energética brasileira é limpa e renovável”.
“Hoje, temos, na Amazônia brasileira, taxa de desmatamento 75% mais baixa do que em 2004”, acrescentou.