Manaus, 28/03/2024

Amazonas

Nova variante da Covid-19 não afeta rede pública de saúde do AM, diz FVS

As reinfecções por covid aumentaram fortemente em dezembro de 2021, após o surgimento da variante ômicron — Foto: Getty Images
As reinfecções por covid aumentaram fortemente em dezembro de 2021, após o surgimento da variante ômicron — Foto: Getty Images
08/11/2022 14h50

Identificada no Amazonas no fim de outubro, uma subvariante da Ômicron, chamada de BQ.1, segue sem provocar alterações na rede pública de saúde do estado, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).

O órgão informou, nesta terça-feira (8), que o caso foi identificado no dia 20 de outubro. A pessoa infectada mora em Manaus, mas estava em Portugal e realizou a testagem para detecção de Covid-19 quando chegou ao Amazonas (leia abaixo mais detalhes sobre a BQ1).

De acordo com a FVS, desde então, não foi mais registrado nenhum outro caso de Covid-19 com a presença da BQ.1 no estado.

A FVS aponta que o casos de Covid-19 têm aumentado desde a primeira metade de outubro, mas bem distante dos patamares atingidos em outros momentos da crise sanitária. Além disso, especialistas apontam que o crescimento está ligado à chegada do inverno amazônico.

Apesar da alta de casos, não foram observados aumentos significativos no número de internados, e o o registro de óbitos em decorrência da doença têm permanecido em zero na maioria dos boletins diários.

Para se proteger dessa e das demais variantes de Covid-19, a principal recomendação é estar com o calendário vacinal completo e atualizado, incluindo as duas doses de reforço.

As características da BQ.1

De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, a BQ.1 é derivada da variante ômicron.

“É a mesma cepa que circula hoje na Europa e causou o aumento de infecções em países como Alemanha e França.”

Não há mudanças em relação aos sintomas, que continuam sendo, para a maioria dos pacientes, dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

A característica principal que a difere de outras cepas, explica o médico, é um escape muito maior da proteção das vacinas.

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