14/10/2020 11h51
O aumento da expectativa de vida do brasileiro e a busca por mais saúde e bem-estar tem contribuído para o crescimento da demanda por alguns profissionais da área da saúde. É o caso da área de fisioterapia, que está em franca expansão, com novos segmentos para atuação desse profissional. A coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Fametro, Thais Vignola, destaca quais áreas têm impulsionado o mercado.
Segundo a coordenadora, nos últimos meses, devido à pandemia de coronavírus, diversas áreas da saúde tem sido ainda mais demandadas. É o caso da profissão de fisioterapeuta especializado em terapia intensiva, que desenvolve um trabalho primordial durante o tratamento e na recuperação dos pacientes acometidos pela covid-19.
Também tem crescido a procura por profissionais das áreas neurofuncional. Essa especialidade atua na prevenção e tratamento de disfunções originadas no cérebro, tronco encefálico, medula espinhal, nervos periféricos e junções neuromusculares. A coordenadora cita como exemplo da atuação do fisioterapeuta neurofuncional as lesões no sistema nervoso em decorrência de doenças comuns da população como diabetes e hipertensão.
Outra área bastante promissora é a de fisioterapia dermatofuncional. O profissional é responsável por atuar na prevenção e recuperação da saúde da pele, auxiliando em tratamentos como flacidez, gordura localizada, estrias, entre outros problemas. “Há alguns anos, a procura por tratamentos de beleza está em constante crescimento. Isso significa ótimas oportunidades para fisioterapeutas”, disse.
De acordo com Thais Vignola, a fisioterapia desportiva é outro segmento para atuação do profissional com bastante espaço no mercado. Assim como as demais áreas, está diretamente relacionada à prevenção e à busca por saúde. O profissional atua em ações específicas para atletas e pessoas que praticam esporte.
Para a coordenadora, as pessoas passaram a procurar o profissional de fisioterapia de forma precoce, por motivos de prevenção. Antes, essa busca acontecia tardiamente, principalmente após uma intervenção cirúrgica ou agravamento de um quadro, por exemplo. “Para o mercado isso é excelente, porque são novas oportunidades de inserção do profissional”, destacou.