08/06/2022 12h40
Manaus | AM O ex-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Senado, Omar Aziz (PSD), é um dos vários políticos de oposição ao Governo Federal que estrelam o filme “Eles Poderiam Estar Vivos”, do cineasta Gabriel Mesquita. O documentário, que aponta Jair Bolsonaro (PL) como o responsável pela metade das mais de 667 mil mortes por coronavírus no Brasil, se propõe a mostrar como o País poderia ter sido referência no combate à pandemia.
Atualmente, o longa-metragem, que terá 85 minutos de duração, está na fase de captação de recursos por meio da plataforma apoia.se para finalizar a edição e poder ser veiculado.
Em sua participação, Omar relata o sofrimento vivido pela população com o desabastecimento de oxigênio hospitalar durante a segunda onda da pandemia em janeiro do ano passado, e afirma que o Governo não permitiu que aviões venezuelanos pousassem em solo brasileiro trazendo cilindros.
“Se o Brasil tivesse permitido que aviões da Venezuela pudessem pousar em Manaus – nós estamos a duas horas de Caracas – nós teríamos trazido oxigênio de lá e salvado muitas vidas no Estado do Amazonas, onde muitas pessoas morreram com falta de ar”, diz.
Além do parlamentar amazonense, outros integrantes da CPI da Covid também contribuem para o filme, como Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Humberto Costa (PT-PB) e a presidenciável Simone Tebet (MDB-MS).
Em um dos trechos divulgados nas redes sociais, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) atribui ao que chamou de fake news divulgadas por Bolsonaro boa parte das mortes no País.
“A campanha de desinformação que o governo promoveu foi a grande responsável por sermos um dos países que mais matou gente proporcionalmente”, diz.
Com informações O Poder