09/09/2019 12h30
A partir das 16h desta terça-feira (10/09), o Parque Estadual
Sumaúma abrirá as portas para um intercâmbio de saberes entre os povos
tradicionais da Amazônia brasileira e da Índia. Durante o evento, serão
realizadas palestra sobre a medicina Ayurveda (“ciência da vida”, em sânscrito),
sobre ervas e plantas medicinais amazônicas, meditação e exposição de produtos
medicinais ribeirinhos, feitos por moradores de Unidades de Conservação (UC)
gerenciadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
Realizada por meio de parceria entre a Sema e o grupo
Brasilíndia – Entre Laços de Almas, a atividade contará com a participação do
professor Moacir Biondo (Universidade Federal do Amazonas-Ufam), especialista
no estudo de plantas medicinais da Amazônia; do Dr. Sandeep Shirvalkar, médico,
herbologista e doutor em Ayurveda de Pune, na Índia; e da professora de Yoga e
terapeuta Ayurveda, Claudia Karunananda Saraswati Ruschel Lima.
Os especialistas promoverão palestras sobre ervas e plantas
medicinais amazônicas e sobre Ayurveda, um sistema de saúde desenvolvido há
mais de 5 mil anos na Índia que conecta o bem-estar físico e emocional por meio
da alimentação, yoga, uso de plantas medicinais e diversas terapias.
A agenda contará também com exposição e venda de produtos
medicinais ribeirinhos feitos na comunidade Bela Vista do Jaraqui, na Reserva
de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, e exposição de desenhos
de plantas feitos por crianças das comunidades do Amazonas. As atividades serão
concluídas com uma prática de meditação guiada.
A programação é gratuita e ocorrerá na Sala da
Biodiversidade Sauim-De-Coleira, um espaço no Parque Estadual Sumaúma destinado
à educação ambiental e a práticas de saúde e bem-estar. Para evitar o uso de
plástico, a Sema recomenda que os visitantes levem garrafa ou copo
reutilizável.
O Parque é localizado na Cidade Nova, zona norte de Manaus, a
entrada para visitantes é realizada pelo acesso pela avenida Bacuri, s/nº,
Cidade Nova. O Parque Estadual Sumaúma é a única Unidade de Conservação (UC)
estadual em área urbana, com uma área de 51 hectares de floresta conservada que
abriga espécies em risco como o sauim-de-coleira, animal símbolo da capital
amazonense.