As sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto amanheceram interditadas ou com acesso restrito nesta segunda-feira (9) para que os edifícios passem por perícia após serem invadidos por manifestantes neste domingo (8). A Polícia Federal está recolhendo, inclusive, amostras do DNA deixados em paredes e objetos para identificar os responsáveis.
A Câmara dos Deputados e o Senado informaram que não haverá expediente nesta segunda e só liberaram o acesso a pessoas convocadas ou previamente autorizadas.
Os prédios passarão por uma avaliação detalhada dos prejuízos financeiros ocasionados pela depredação ao patrimônio. Na ocasião, vidraças foram quebradas e pichadas, cadeiras reviradas, objetos históricos, documentos e obras de arte destruídas, portas arrancadas e itens roubados. Pequenos focos de incêndio também foram registrados.
O edifício-sede do STF, o Congresso e o Planalto são tombados pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Em 1987, o Parlamento foi considerado patrimônio cultural da humanidade pela Unesco, como peça urbanística na escala monumental do Plano Piloto.
A presidente da Suprema Corte, ministra Rosa Weber, disse neste domingo que “prédio histórico” do STF “será reconstruído” e declarou que a Corte não “se deixará intimidar”.
Uma força-tarefa montada pela AGU irá formalizar ações indenizatórias contra os responsáveis pelas depredações e também contra agentes públicos que forem considerados omissos. O órgão atuará como assistente de acusação de ações penais em processos que forem apresentados pelo Ministério Público (MP).
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