Cinco policiais militares, sendo um da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e outro da Casa Civil, foram presos na tarde desta quarta-feira (16), suspeitos de participarem do sequestro de um empresário, em Manaus.

Segundo a polícia, equipes da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) e do Grupo Fera, receberam a informação de que um empresário havia sido sequestrado na noite de terça-feira (15), no bairro de Educandos, zona Sul. Ele estaria em um cativeiro situado na rua Egito, bairro Parque das Nações, zona Norte de Manaus.

A polícia contou, que ao chegar no cativeiro encontrou o empresário sendo vigiado por cinco homens, sendo que todos eles foram identificados como policiais militares. Outros três envolvidos no sequestro, teriam saído do local para receber o dinheiro do resgate. Eles estão foragido.

Conforme a polícia, no local, foram encontrados chips de celular, balaclava, fardamentos da Polícia Civil e dois carros.

O grupo foi levado para a DEHS onde serão ouvidos e passarão por procedimentos cabíveis.

De acordo com informações preliminares da DEHS, o empresário ficou em poder dos sequestradores por aproximadamente 24h, antes de ser resgatado. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou que todos os procedimentos necessários estão sendo tomados para apurar o envolvimento dos dois policiais militares no sequestro.

Leia a nota na íntegra:

Sobre a prisão de dois policiais militares durante operação da Polícia Civil, nesta quarta-feira (16/12), a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informa que serão abertos procedimentos administrativos e um Inquérito Policial Militar para aprofundar a apuração dos ilícitos. Esses dois procedimentos correrão paralelos ao inquérito policial sobre o crime, que será conduzido pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

A Secretaria de Segurança reitera seu compromisso com a promoção da segurança pública da população amazonense e destaca que não compactua com qualquer atitude ilícita. Por isso, o titular da pasta, coronel Louismar Bonates, determinou que a Corregedoria-Geral acompanhe o caso e adote todas as medidas cabíveis.

O Comando-Geral da PM informa que encaminhou à Diretoria de Justiça e Disciplina para acompanhar o caso e que a PMAM não coaduna com qualquer prática irregular e que possui um código de ética e legislação próprio, com regras bem claras para penalizar aqueles que cometem qualquer tipo de infração.