Manaus, 19/04/2024

Política

PRESIDENTE DO STF DEFENDE REFORMAS E MAIOR ENGAJAMENTO DA SOCIEDADE

O presidente do STJ, Dias Toffoli participa de seminário à saúde suplementar na visão do STJ, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça e a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Foto: José Cruz/Agência Brasil
O presidente do STJ, Dias Toffoli participa de seminário à saúde suplementar na visão do STJ, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça e a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Foto: José Cruz/Agência Brasil
06/11/2018 11h00

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, defendeu hoje (6) mudanças legais nos sistemas previdenciário e tributário, ao participar, em Brasília, do evento em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal, promulgada em 1988. Toffoli destacou a necessidade de que a Carta Magna seja “renovada” para contribuir com as condições necessárias ao crescimento econômico e à responsabilidade fiscal.

“Precisamos reformar a Previdência para fazer frente ao aumento da expectativa de vida. E [necessitamos] de uma reforma que promova simplicidade e eficiência no sistema tributário e fiscal”, disse Toffoli antes de defender também a repactuação do pacto federativo, a fim de se evitar um “quadro insustentável de inadimplência”.

Especificamente quanto à Constituição Federal, Toffoli declarou que a Carta Magna de 1988 redesenhou o Poder Judiciário no Brasil. “Temos um Judiciário fortalecido, independente e atuante, que cumpre sua função de garantir a autoridade do Direito e da Constituição”, disse o ministro, acrescentando que todos os recentes “impasses” políticos e jurídicos recentes, como o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2016, “foram resolvidos pelas vias institucionais democráticas, com total respeito à Constituição e às leis”, tendo o Supremo atuado como “grande árbitro” e “moderador dos conflitos que surgem na sociedade”.

Toffoli também disse ser urgente a ampliação dos esforços, em âmbito nacional, em relação à segurança pública para fazer frente ao crime organizado, à crise do sistema carcerário e ao aumento da violência.

“O país necessita de um ambiente seguro para o cidadão brasileiro viver”, concluiu o ministro.

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