Conforme foi remarcado, as 9 horas de hoje (27/11), recomeçou o julgamento do delegado  Gustavo Sotero acusado de matar a tiros o advogado Wilson Justo Filho, no dia 25 de novembro, após um desentendimento dentro de uma casa de show, na Zona Oeste de Manaus.

Sotero também é acusado de por tentar matar a esposa de Wilson, Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, Maurício Carvalho Rocha e Yuri José Paiva Dácio de Souza, ao desferir tiros nas três vítimas durante a confusão.

Inicialmente, o julgamento iria acontecer no dia 29 do mês passado, mas foi adiado pelo juiz de direito Celso Souza de Paula, titular da 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus. Segundo o magistrado, houve o ingresso de novos jurados na lista prévia, sem a devida publicação regimental e isso poderia acarretar, no futuro, a nulidade do processo.

O júri popular acontece também amanhã (28) e segue até a sexta-feira (29/11), no Fórum Ministro Henoch Reis, com início às 9 horas e sendo interrompidas sempre às 20h30.

De acordo com a determinação do juiz, hoje (27),  após a abertura da sessão com o sorteio dos jurados, estão sendo ouvidas o depoimento das vítimas, o depoimento das testemunhas de acusação e das que forem em comum com as de defesa.

No dia 27 de novembro, às 9h, será realizada a abertura da sessão com o sorteio dos jurados e na sequência: oitiva das vítimas, das testemunhas de acusação e das que forem em comum com as de defesa.

No dia 28 de novembro, também a partir das 9h, serão realizadas as oitivas das testemunhas de defesa, dos assistentes técnicos da acusação e da defesa.

Já no dia 29 de novembro às 9h, último dia do julgamento, serão realizados o interrogatório do acusado, os debates, a quesitação e prolação da sentença.

A defesa de Gustavo Sotero afirma que usará o argumento de que o delegado agiu em legítima defesa com base na apresentação de imagens disponibilizadas e que ainda de acordo com a defesa, “às imagens são bem claras”.

Durante a sessão de julgamento, participa também o promotor de Justiça George Pestana, representando o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM).

*Com informações do TJAM