Segundo o organizador do evento on-line, Elso Correia, o Circuito Reggae Amazonas foi idealizado em 2017, numa parceria com Douglas Mandrake, para movimentar a cena musical da cidade e abrir espaço para shows de bandas de reggae. Ele destaca que, a partir da iniciativa, surgiram eventos como “Reggae na Praça”, “Último Reggae do Ano”, “Tributo a Bob Marley” e “Reggae Consciência”.“Neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, não foi possível realizar o ‘Reggae Folia’ no Carnaval, mas adaptamos o festival para as plataformas digitais e decidimos fazer na data mais importante para o reggae, numa homenagem especial a Bob Marley”, afirma o produtor cultural. “Para atender aos protocolos de segurança, a transmissão vai contar com o mínimo de pessoas na produção e respeitar a distância entre os músicos”.
Programação – No dia 10, a line up tem o DJ Carlos Ferraz, as bandas Groovibe, Medynah e o cantor Cileno.
Um dos destaques da noite, Cileno traz no repertório três trabalhos autorais, “Vibe Zona Sul”, “Oração Rasta” e “Homem Rasta”, além de “Erê”, da banda Cidade Negra, e duas canções do homenageado, “Is This Love” e “Kaya”.
“A participação no ‘Reggae Folia’ representa uma oportunidade de fortalecer o movimento em um momento tão delicado. Além da importância da data, é um grande incentivo aos artistas que militam na área desse ritmo”, comenta o cantor.
No dia 11 é a vez do DJ Tubarão e das bandas Johnny Jack Mesclado, Jahraqui e Nossas Raízes.
Headliner do festival desde a primeira edição, a Johnny Jack Mesclado vem com uma retrospectiva composta por clássicos da discografia da banda, como “Aquela Menina”, do álbum “Que Jah Abençoe”, de 2003; “Fim de Semana”, de “Luz de Raiz”, de 2005; assim como sucessos dos discos “Três”, de 2009; “De Fone Pro Mundo”, de 2013; e dos EPs “Añoranza”, de 2015; e “601”, de 2016.
O grupo Nossas Raízes também aposta no setlist autoral e apresenta “Arrogância”, “Deixa de Tanta Maldade”, “Paz Interior” e “Fugir para Floresta”, assim como “Pimpers Paradise” e “Stir It Up”, de Bob Marley.
“Poder participar do circuito é sentir-se artisticamente integrado. Isso é muito importante para o futuro dessa cultura de reggae em nossa região”, afirma João Vicente, vocalista e guitarrista da Nossas Raízes.