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Reino Unido amplia programa de proteção ao emprego

Reino Unido amplia programa de proteção ao emprego
03/03/2021 09h20

O governo do Reino Unido ampliará até setembro o programa de proteção ao emprego, que paga até 80% dos salários dos trabalhadores dos setores forçados a fechar total ou parcialmente durante a pandemia de Covid-19.

O ministro da Economia, Rishi Sunak, explicará o plano à Câmara dos Comuns na quarta-feira (3) para apresentar o orçamento geral para o ano fiscal de 2021-22, no qual se espera que também sejam anunciados subsídios para os trabalhadores autônomos, informou um comunicado divulgado nesta terça-feira (2).

A partir do final de abril, quando o atual Programa de Retenção do Emprego pelo Coronavirus expirar (até 30 de junho), o Estado continuará pagando 80% do salário do empregado (relativo a horas não trabalhadas), até um máximo de 2.500 libras (R$ 19 mil) por mês, e as empresas continuarão a contribuir para a pensão e segurança social.

Depois, a partir de 1º de julho, o governo pagará 70% do salário correspondente às horas não trabalhadas, e as empresas contribuirão com a diferença de 10% mais as contribuições acima mencionadas.

De 1º de agosto até o final de setembro, o governo assumirá 60% do salário e as empresas ficarão a cargo dos 20% restantes, além das contribuições para pensões e segurança social, até o mesmo limite máximo de 2.500 libras (R$ 19 mil) por mês, de acordo com a nota.

Paralelamente, será disponibilizado aos autônomos, inclusive aqueles que começaram a atividade no último ano fiscal (2019-20), subsídios equivalentes a 80% da média do faturamento coletivo em três meses, até um total de 7,5 mil libras (R$ 59 mil).

No comunicado, Sunak destacou que o plano de manutenção do emprego visa proporcionar “certeza” aos cidadãos até à reabertura da economia, não antes de 21 de junho, de acordo com o plano de desconfinamento planejado pelo governo.

Ao todo, desde o início da pandemia, em março de 2020, o governo ofereceu ajudas no valor de cerca de 280 bilhões de libras (R$ 2.218 trilhões), o que inclui também aumentos nos benefícios sociais e empréstimos e facilidades às empresas.

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