Professores, funcionários públicos, maquinistas de trem e motoristas de ônibus do Reino Unido fazem nesta quarta-feira (1º) a maior greve geral do país na última década. A paralisação é um protesto por melhores salários diante do aumento brusco no custo de vida dos britânicos.
Milhares de escolas e universidades ficaram total ou parcialmente fechadas – o sindicato nacional de educação fala de 85% das instituições de ensino afetadas pela paralisação. Já o Ministério da Educação garante que a maioria delas abriu, mesmo que com menos aulas que o normal.
A última vez que houve uma greve geral da mesma dimensão no Reino Unido foi em 2011, quando mais de um milhão de trabalhadores do setor público fizeram uma paralisação por negociações sobre pensões com o governo.
A secretária-geral do Sindicato Nacional de Educação, Mary Bousted, afirmou à agência de notícias Reuters que os professores de seu sindicato sentiram que muitos professores estão deixando a profissão por conta dos salários.
“Houve nos últimos 12 anos um declínio realmente catastrófico nos salários”, afirmou.
A medida, sugerida pelo presidente Emmanuel Macron, quer aumentar a idade para a aposentadoria e vem enfrentando forte resistência na sociedade.
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