Manaus, 19/04/2024

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RJ: Garçom é agredido por cliente que reclamou de diferença de R$ 2 na cobrança de bolinho de aipim

RJ: Garçom é agredido por cliente que reclamou de diferença de R$ 2 na cobrança de bolinho de aipim
12/12/2022 10h20

Um garçom de um restaurante da Urca, na Zona Sul do Rio, foi agredido por um cliente durante uma confusão causada pelo que seria uma diferença de R$ 2 na cobrança de um bolinho de aipim. Uma mulher também foi agredida. O caso foi registrado na Polícia Civil como injúria e vias de fato.

O garçom Rafael Dias conta que estava no bar onde trabalha há oito meses como garçom na última sexta-feira (9) quando foi agredido.

“É lastimável. Que não aconteça com nenhum. Com nenhum trabalhador que trabalhar com público. Fazem a gente acreditar que o cliente tem sempre razão. Mas até que ponto o cliente tem razão?”, disse o garçom.

O homem foi identificado como Leonardo Vianna, um guia turístico e morador do bairro. Ele foi procurado mas ele não se manifestou até a última atualização desta reportagem.

As câmeras de segurança do local flagraram o momento. Um homem de blusa laranja estava em pé no balcão. Ele parecia reclamar com uma atendente. Depois, passou a discutir com Rafael e deu um tapa nele. Não satisfeito, depois deu outro nas costas do garçom. Então, ele foi retirado do local.

Os outros clientes do bar ficaram indignados e foram tirar satisfação. Uma confusão se formou.

O homem, que já havia batido no garçom, agride uma mulher. Ela, para revidar, pega uma cadeira e ameaça bater nele. Só não segue adiante porque Rafael a retira das mãos dela.

“Uma menina estava gravando e ele foi na direção dela para agredir. Aí o rapaz entrou na frente e falou que não ia encostar a mão nela não”, disse o entregador Joedson Santos.

Bolinho de aipim

O motivo da agressão seria um erro de R$ 2 na conta. O homem não teria aceitado pagar R$ 10 em um bolinho de aipim.

De acordo com testemunhas, quando Rafael tentou explicar os preços da nota para o cliente, o homem se exaltou e partiu para cima do garçom, inclusive com ofensas.

“Palavrões. Palavras de baixo calão. E ofendeu a minha mãe. Nessa, respirando fundo, olhei para ele dei um ‘Qual é?’ para ele. Tudo bem. Eu não falei. Eu só fiz o qual é. Aí ele deu um tapa na minha mão e um tapão nas minhas costas”, afirmou Rafael.

O garçom registrou o caso na 10ª DP (Botafogo).

“Eu vou processá-lo. Isso não pode passar em branco. Não pode passar batido. Vou processar ele já estão tomando as providências cabíveis”, afirmou.

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