Manaus, 16/05/2024

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SARA WINTER É PRESA PELA POLÍCIA FEDERAL EM BRASÍLIA

SARA WINTER É PRESA PELA POLÍCIA FEDERAL EM BRASÍLIA
15/06/2020 08h44

A ativista do movimento bolsonarista 300 do Brasil, Sara Winter, foi presa hoje em Brasília pela Polícia Federal. O mandado de prisão foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Outros cinco mandados de prisão no Distrito Federal foram pedidos pela Justiça.

Ela é investigada no inquérito das fake news, sob suspeita de ameaça aos ministros do Supremo Tribunal Federal, e foi alvo de busca e apreensão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou o material da investigação sobre ela à Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) há duas semanas, depois que Sara publicou vídeo com ameaças ao ministro Alexandre de Moraes.

A prisão, no entanto, saiu de outro inquérito, do que apura atos antidemocráticos, também está sob relatoria de Moraes.

Sara Winter também é alvo de uma investigação por improbidade administrativa aberta pelo Ministério Público Federal (MPF) do Rio para apurar se houve irregularidade na utilização de R$ 25 mil recebidos do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas em 2018, o chamado fundo eleitoral. Ela disputou uma vaga de deputada federal no Rio pelo DEM, teve 17.246 votos e não foi eleita. Sara Winter foi expulsa do partido no início deste mês.

Winter chegou a pedir a cassação de Bolsonaro

Hoje apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra o movimento feminista, Winter entrou com pedido de cassação do mandato de Bolsonaro em 2014, quando o atual presidente era deputado federal. 

Winter ficou mais conhecida em 2012, quando participava do grupo feminista ucraniano Femen, que organizou protestos na Eurocopa.

Em 2013, Sara organizou protestos pela não realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Ela chegou a ser detida por ato obsceno e por chamar policiais de “assassinos”.

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